Alguém deveria ter avisado Lula antes dele anunciar a permanência em solo tupiniquim do assassino italiano Battisti que sua atitude não era inteligente, estratégica ou o que quer que seja que ele tenha pensado.
O criminoso procurado na Itália deveria ser extraditado por maior que seja a possível desconfiança quanto a sua propalada inocência. Ele matou e deve responder em tribunais italianos pelos crimes que cometeu, ou que ao menos é acusado.
Ao mantê-lo sob custódia em nossas prisões passamos a ser fiadores de um elemento perigoso e cuja manutenção nada traz de positivo ao Brasil.
Já temos criminosos demais a solta em nosso país, temos a “sorte” de ter criminosos do narcotráfico colombiano, da máfia chinesa, das gangues coreanas, da siracusa, enfim, nossa terra é cenário ideal para criminosos formados em universidades do crime pelo mundo afora, não precisamos de mais um a solta.
Por mais que sejamos benevolentes não encontramos uma só razão inteligente para justificar a atitude estapafúrdia de Lula. Ele preferiu comprar briga com a Itália em seu último dia de governo ao invés de cumprir a decisão do STF.
Talvez o ego inflado de Lula as vésperas de sua saída após oito anos de governo e com índices recordes de popularidade tenham afetado seu cérebro e o tenha induzido a tomar esta decisão torpe à luz de qualquer análise jurídica.
Lula saiu do governo e está descompromissado em seu apartamento em São Bernardo do Campo onde pode tomar sua cachaça sossegado enquanto o governo federal tem de enfrentar duras criticas e possíveis sanções do governo italiano.
Há tempos atrás o mesmo Lula se recusou a aceitar boxeadores cubanos, negando a eles permanência em solo brasileiro, mesmo sendo atletas, honestos e com justa reclamação sobre como viviam em Cuba.
Pois Lula recebe o assassino Battisti sem maiores delongas e o coloca na condição de exilado político, vitima do sistema, etc. No mínimo uma atitude incoerente se compararmos o caso do italiano com os cubanos.
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