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3 de junho de 2010

Lá fora punições, aqui abrandamento de penas

No Brasil pouca gente é punida pelas leis que estão em vigor, raramente alguém que é condenado cumpre sua pena até o final determinado. A maioria sai em liberdade quer seja pelo uso da Progressão de Pena, ou por fuga, enfim, raros detentos cumprem pena até o final.
Crimes menores, que nos países desenvolvidos são passíveis de penas alternativas cujo rigor é o mesmo dos crimes hediondos aqui nem são levados em consideração, multas ou aquela estória já conhecida de todos, onde a Justiça finge que aplica uma punição em forma de serviços comunitários, cestas básicas e o infrator condenado finge ainda mais que cumpre.
Nos EUA uma atriz e misto de cantora deliquente, resolveu dirigir embriagada, algo normal em nossas ruas e estradas, entretanto como em todos os países desenvolvidos existe fiscalização constante, a deliquente Lidsay Lohan foi presa, julgada e condenada por dirigir alcoolizada.
Aqui o motorista pagaria a multa obrigatória de quase R$ 1 mil reais e sairia livre para voltar a dirigir embriagado ou não por nossas ruas, independente de ter causado acidentes ou provocado a morte de terceiros. No Brasil pagou a multa está de bom tamanho para os nossos governantes e nossa Justiça.
Nos EUA, a deliquente além de não poder dirigir, terá de usar um aparelho no seu tornozelo que detecta o nível de álcool no sangue. O que impossibilita a moça de ter quaisquer recaídas mesmo dentro de sua residência.
Aqui no terceiro mundo ainda discutimos a aplicação de leis e discordamos da eficácia delas, principalmente daquelas que cerceiam o ir e vir de menores pelas ruas após as 23:00 em algumas cidades. Querem liberdade para todos e não percebem que leis foram feitas para serem cumpridas e não para ficarmos brincando de primeiro mundo ao colocarmos em vigor estatutos que não condizem com nossa realidade.
Além de usar um aparelho delator no tornozelo ainda têm a obrigação de frequentar diariamente reuniões de reabilitação determinadas pela corte americana.
Nossos menores infratores matam, roubam, ingerem drogas a luz do dia e ainda contam com a superproteção de organizações que não lutam contra os governos, mas querem que o restante do conjunto da sociedade aceitem essa permissividade.
O menor carente deve ser amparado pela sociedade, devemos cobrar os governantes para que usem a montanha de dinheiro oriunda de nossos impostos em prol de uma sociedade justa, entretanto, devemos nos espelhar nos países de primeiro mundo e verificarmos como eles punem aqueles que não andam em consonância com as leis, sejam eles pobres, ricos, famosos, obscuros etc.

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