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21 de novembro de 2008

A decadência dos personagens de televisão

Dificilmente nos últimos tempos conseguimos ler alguma coisa que se aproveite dos atores, atrizes, apresentadores e demais personagens da nossa televisão. Pouco ou quase nada inspira atenção, quase tudo transpira sexo, violência, drogas no sentido literal e muita futilidade. Não pensam os protagonistas dessas cenas e notícias que além de profissionais bem remunerados, são eles exemplos para uma sociedade carente justamente de bons exemplos.
Algumas atrizes ou pseudo-apresentadoras tem mais namorados, casos ou amantes que algumas meninas de antigos bordéis da noite paulistana. Não namoram, ficam e ao ficarem cada semana com um homem (“empresário”) no caso oposto são “modelos” que ficam com os atores. Assim são chamados aqueles que não são do meio e que saem com artistas de televisão.
O Dado bateu na camareira, bateu na Luana que bateu ou ofendeu a produtora e assim vai a arrogância e a petulância de meninos e meninas mimados por um sucesso efêmero.
São bonecos televisivos que não dispõe de conteúdo, estão longe do teatro e até do cinema sério brasileiro, ficam fazendo pontas em novelas de categoria duvidosa e vivem do esnobismo e da própria carência de noticias que possibilita estarem na mídia em tempo quase integral.
Se juntarmos as Adriane’s + as Luana’s + as Débora’s + as Giovanna’s + os Dado’s teremos um elenco de ponta da mesmice, da frivolidade nacional estampada em rostos bonitos, corpinhos em forma e mentes deturpadas e longe de serem exemplo para a juventude atual. Se bem que Ana Maria Braga, Suzana Vieira e outros não tão jovens também estão dando show nesse quesito nas passarelas obscuras das capas de revistas e colunas de fofocas inúteis.
Não temos artistas preocupados com a imagem, focados em suas carreiras e na possibilidade de crescimento profissional através da obtenção de grandes papéis e personagens marcantes. O frívolo, o inútil o sexo está em primeiro lugar na cabecinha de vento dos chamados pop stars que nada possuem de pop e muito menos de estrelas.
O fim do casamento de algumas atrizes tem mais espaço na mídia que a fome, a falta de hospitais e a situação do nosso país e do planeta. A crise financeira mundial fica em segundo plano enquanto que atrizes sessentonas brincam de aparecer na mídia como se fossem mocinhas inocentes casadas com malandros semi-alfabetizados.
Dá medo só em pensar na geração que virá dos filhos de Dados, Luanas e Adrianes num futuro próximo. Eles com certeza não estão preocupados, pois na verdade pensam que a vida lá fora é uma Ilha de Caras eterna.

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