De que adiantam leis quando há
miséria interior e esplendor externo?
Chuang
Tzu
Na manhã de 29 de junho de 2015, o
povo brasileiro acordou e ficou sabendo que seu competente governo federal
atingiu a marca obscena de R$1 trilhão em arrecadação de impostos. Dinheiro que
além de ser uma quantia exagerada, tem o grande problema de não voltar em forma
de serviços e obras para a sociedade que pagou estes impostos injustos e
utilizados para bancar as despesas internas e externas deste governo pífio do
PT.
Sem contar que este governo não reduz
gastos com folha de pagamento nem com contratações equivocadas e passa o tempo
aparelhando o Estado brasileiro, o que propicia apenas ganho para uma minoria
da sociedade brasileira.
Nossa divida externa aumenta numa
progressão geométrica enquanto acumulam-se problemas no seio dos lares
brasileiros como, por exemplo, inflação, preços altos, desemprego, PIB
ridículo, juros estratosféricos, corrupção, insegurança, obras paradas, orçamento
nunca realizado, apesar de aprovado, cortes em área vitais e muita mentira, mas
muita mentira nas peças publicitárias em toda mídia nacional.
O Brasil tem recursos, porém, falta
vontade política, falta inteligência e honestidade de propósitos em todos os
escalões governamentais. Todos querem poder, dinheiro fácil, enganar o povo, e,
sempre que possível desviar recursos do erário para contas em paraísos fiscais.
A reforma fiscal nesta gestão da Dilma
não virá jamais, pois o que o governo quer é fazer o chamado “Ajuste Fiscal”
que significa literalmente aumento de impostos, e não a redução dos tributos
com a possibilidade de acréscimo de arrecadação a partir de uma tributação mais
justa.
Até o final de 2015 veremos a
arrecadação ultrapassar um trilhão e meio de reais, o que é um escárnio para
uma população que não tem segurança, o atendimento dos hospitais é um lixo,
falta saneamento básico e Educação de qualidade em todo país.
A sociedade civil ao lado das
entidades representativas de classes, segmentos representativos do Comércio e
Indústria precisam lutar contra essa aberração que vivemos há muito tempo e que
parece não ter fim. Dinheiro que se juntarmos aos desperdícios das obras
paradas e mais o ralo gigantesco da corrupção poderiam transformar o Brasil
numa Nação poderosa.
Entretanto, ninguém
reclama, nenhuma entidade representativa de classe luta para reverter essa
lógica perversa no país. Ao contrário, recentemente vimos a FIESP através de
seu presidente Paulo Skaf lutar junto com setores reacionários pela implantação
da terceirização completa no país. Redução de impostos é uma bandeira que
deveria ser de todo país, porém, fica esquecida e só é lembrada quando
atingimos mais de um trilhão de arrecadação desta máquina trituradora de sonhos
chamada Governo Federal do Brasil.
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