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14 de setembro de 2013

Por que o carro elétrico está sem energia?

“Há duas coisas infinitas:
o Universo e a tolice dos homens.”
Albert Einstein


Desde o começo do século XX assistimos a evolução contínua da indústria automobilística em todo mundo. As indústrias de ponta se concentram no EUA, Europa e Ásia e destes locais surgem às novidades tecnológicas que encantam boa parte dos compradores espalhados pelo planeta.

No decorrer de minha vida, passei por duas ou três crises mundiais do petróleo. Barris alcançando preços exorbitantes, guerras pelo liquido precioso e cartéis desafiando o mundo industrializado.

Também vi alguns países como o Brasil e os EUA usarem o etanol e o metanol como combustíveis para parte de suas frotas veiculares. O Brasil utiliza o etanol em grande escala como combustível principal e também adicionado na proporção e 25% na composição da gasolina.

Nesses anos sempre vi de vez em quando notícias que logo desapareceram do ar como fumaça – Carro movido á água na França ou Carro elétrico testado na Europa. Mas assim como surgiam estas noticias sumiam das revistas, jornais ou até da internet.

Todos já sentiram os efeitos nocivos da poluição com a contaminação do ar que respiramos no planeta. Em especial nos grandes centros urbanos, onde o efeito é mais intenso e perigoso. Cidade do México, Santiago do Chile, São Paulo, Tóquio, Pequim, possuem sistemas de alerta emitidos quando o nível de poluição sobe acima do nivel normal.

Para resolver esta situação, que ameaça tornar-se uma calamidade mundial, já existiu uma solução... Em 1996, os primeiros carros elétricos de produção em série, os EV1 (Electric Vehicle 1), foram fabricados nos EUA pela General Motors, e circularam pelas ruas da Califórnia.

Eram carros rápidos: iam de 0 a 100 km/h, em menos de 9 segundos! E muito silenciosos. Não produziam nenhum tipo de poluição (nem sequer tinham escapamento). Eram facilmente recarregáveis com energia elétrica na garagem de casa.

Dez anos mais tarde estes carros do futuro desapareceram. Como isso foi possível?

è Em primeiro lugar, esses carros não podiam ser comprados, somente alugados.
è Os contratos de aluguel não foram, pura e simplesmente, renovados.
è A General Motors recuperou todos os EV1, apesar da oposição de seus usuários. A General Motors recuperou todos os EV1, e logo foram... DESTRUÍDOS…

Em 1997, a montadora japonesa Nissan apresentou seu modelo elétrico Hypermini no salão de Tóquio. A prefeitura da cidade de Pasadena (Califórnia) EUA) adaptou este carro como veículo profissional para seus empregados. Eram muito apreciados por sua facilidade de manobra e estacionamento como também pela eficiência para mover-se dentro da cidade.

Em agosto de 2006, expirou o contrato de aluguel dos carros entre a Prefeitura de Pasadena e a Nissan. O município tentou comprar os carros, porém a Nissan se negou. A Nissan recuperou todos os carros para então DESTRUÍ-LOS!

Em 2003, a Toyota decidiu interromper a produção do RAV4-EV. (EV=Veículo Elétrico). Este 4x4 elétrico, um produto de alto refinamento tecnológico, era muito apreciado por seus usuários desde 1997. O custo da carga era de $0.09 por quilowatt/hora, quer dizer, a carga completa do veículo custava $2.70. Em 2005, os contratos de aluguel dos veículos expiraram. A Toyota, imediatamente, apressou-se em recuperar todos estes automóveis a fim de... DESTRUÍ-LOS!

Porém, então, alguns cidadãos americanos começaram a organizar-se. A associação “Don’t Crush” foi criada para tentar salvar os RAV4 EV. Esta associação exerceu pressão sobre a Toyota durante 3 meses. Finalmente VITÓRIA! A Toyota recuou e autorizou aqueles que haviam alugado os carros, a comprá-los.

Todavia, a linha foi tirada de produção e a bateria NiMH EV-95 nunca mais voltou a ser produzida. Por quê? Em 2005 a fusão comercial Chevron-Texaco comprou as patentes da bateria por US$ 30 milhões e desmontou a fábrica. Curiosamente, enquanto os veículos elétricos são destruídos em massa, os de combustão são muito bem protegidos.

Em Junho de 2001, Jeffrey Luers de 23 anos, ativista americano pela defesa das florestas, teve uma triste experiência. Ele foi condenado a 22 anos e 8 meses de prisão por haver queimado 3 Hummer’s (carros americanos, iguais aos do exército que consomem muito combustível). Ele quis expressar, através deste gesto, a ameaça que representam estes monstros ultra contaminadores e consumidores para nosso planeta.

Os “lobbies” das grandes companhias petrolíferas não querem que os veículos elétricos sobrevivam e assim, vão fazendo guerras no Oriente Médio por causa do petróleo e matando pessoas em todo o mundo... Com a poluição dos combustíveis!

Porém, não existe somente a tecnologia do carro elétrico - A BMW tem um automóvel comercial à base de hidrogênio, há MAIS DE 10 ANOS! O ex-Governador da Califórnia, o famoso ator Arnold Schwarzenegger conduz um Hummer movido a hidrogênio!

No ano anterior foi apresentado ao público o Genepax, o primeiro e único carro que funciona com vapor de água. Sim, ouviu bem, este carro funciona unicamente com água! E isso não é tudo: a água que utiliza nem sequer deve ser filtrada de alguma forma e é capaz de correr uma hora a 80km/h com um litro de água.

Então… Como é possível que estes carros não estejam sendo promovidos em nível mundial? Estes autos deveriam estar substituindo os de combustão interna há muitos anos… O carro a hidrogênio tem como resíduo da combustão o vapor de água. Isto significa que é totalmente livre de contaminação! E utiliza como matéria prima para o combustível o AR , uma fonte gratuita. 
Imaginem vocês quanto valeria o barril de petróleo se ele não fosse usado para mover automóveis e caminhões? A demanda menor faria os preços baixarem muito… Vocês souberam que uma comissão do Congresso dos EUA concluiu que o preço do petróleo estaria a menos de $65 por barril (menos da metade do preço atual) se não fossem os especuladores? Entre os especuladores estão os grandes fundos de investimentos dos EUA e da Europa.

Sabem a quem não interessa que baixe o preço do petróleo? Às gigantescas corporações petrolíferas que controlam grande número de políticos dos EUA e Europa mediante o poder do dinheiro que possuem… Aos grandes capitais familiares que controlam muitas indústrias gigantescas, muitas delas dependentes do petróleo, tais como as famílias Bush – ex- presidente de EUA-, Rockefeller, Rothschild, a família real inglesa, etc. Você sabe que os bio-combustíveis ajudam a perpetuar o uso do petróleo?

Os óleos se misturam com o petróleo para “baixar o consumo do mesmo”… Porém, com isso, o petróleo continua sendo o principal provedor de combustível para os automóveis e caminhões… Inteligentes estes tipos, não é verdade?

Além disso, o uso de grãos e óleos como bio-combustível tem ocasionado a escalada de preços dos grãos básicos com impacto de nível mundial… já que os grandes capitais os compram nas bolsas de valores em “compras futuras de commodities…”

Ademais, o uso de grãos e óleos para bio-combustíveis implica em que se sigam desmatando florestas para produzir mais e mais matérias primas necessárias para se misturar ao petróleo.

Um comentário:

Leoni disse...

O rendimento de um motor Diesel é no máximo 43% contra 96,4 % para um motor elétrico de potência acima de 370 kW, o que significa um rendimento de um motor elétrico é no mínimo o dobro de um motor Diesel além de ocupar um volume menor, pois são mais compactos podendo ser colocado no truque, entre as rodas, ocupando espaço menor.
Quanto á utilização de composições Diesel para trens de passageiros regionais, ela poderia ser utilizada como alternativa, porem não como regra, exceto nas cidades onde não possuem alimentação elétrica em 3kVcc, o que não são os casos dos trechos SP-RJ-MG, entre outras.
A maior vantagem, é o fato de que alguns meios de transportes, como correias transportadoras, elevadores, trens, bondes, trólebus, metro entre outros, recebam de fonte externa, a alimentação elétrica necessária para sua movimentação, sem que tenham que carregar juntos consigo as fontes, como acumuladores ou combustível, o que os tornam imbatíveis no seu gênero.
Trens de passageiros regionais são complementares, e não concorrentes, pois servem a cidades não contempladas pelo futuro TAV, inclusive Campinas com mais de 1,2 milhões de habitantes e potencial maior do que alguns estados, e muitas capitais do Brasil, portanto comporta os dois modelos.
Com relação ao trem expresso com duplas linhas novas exclusivas com 2 x 513 km que se pretende implantar no Brasil entre Rio e Campinas, existem duas opções com relação a alimentação elétrica em uma mesma composição, o que as tornam “flex” segundo folder de comparação de equipamentos propostos pela “Halcrow”, 25 kVca, ou 3 kVcc, esta segunda é a alimentação padrão dos trens suburbanos e locomotivas elétricas e algumas linhas do metro, ambas via uso de catenária / pantografo, exatamente igual a brasileira, ou seja podendo utilizar a estrutura auxiliar existente, como pátios, oficinas, garagens, e equipamento de manutenção de vias comuns entre outros, uniformizando a bitola dos trens suburbanos, expresso, metro e TAV em 1,6 m.
Pelo proposto as mesmas composições atenderiam de imediato aos trens regionais planejados nas maiores cidades brasileiras ~150km/h utilizando alimentação elétrica existente em 3,0 kVcc, a curto prazo, já dando a diretriz quando fossem utilizadas no TAV, aí utilizando a tensão e corrente elétrica de 25kVca, com velocidade max. de 250 km/h, uma vez que já foi determinado pela “Halcrow” velocidade média de 209km/h previsto para o ano de 2020, se não atrasar como a maioria das obras do PAC, ou seja longo prazo, este modelo é inédito no Brasil, porem comum na Europa.
O fato de trens regionais e TAV serem de operações distintas não justifica que não tenham que se integrar, pois seria uma insensatez.
No mínimo três das montadoras instaladas no Brasil tem tecnologia para fornecimento nesta configuração, inclusive os pendulares Acela e Pendolino com alta porcentagem de nacionalização.
Nota: Velocidade até 250 km/h é considerado Trem regional, Tav é classificado com velocidade acima de 250 km/h, baseado neste fato pode se concluir que não existe TAV nas Américas.
As bitolas existentes para trens de passageiros e Metrô nas 7 principais capitais e cidades brasileiras já são em 1,6m, e que o Metro Rio que tinha dúvidas linha 4 prevista operação para 2015, confirmou que será igual as existentes de trens e metro linhas 1 e 2, ou seja optou pela uniformização, em uma atitude de bom senso restando somente as linhas 4 e 5 do Metro-SP e os menos de 7 km do metro de Salvador-BA de um total de 12, iniciado em 2000 em 1,43m, e que não foi montado até julho de 2013 com o pagamento de aluguel de ~R$80.000,00 mensais para ficar armazenado sem utilização desde a época de sua entrega ~6 anos, foi especificada de forma que não pode ser emprestada para outras capitais, pois foi concebida de forma divergente das existentes no Brasil, enquanto aguarda a conclusão das obras.