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5 de março de 2010

Em breve teremos o PAC do Haiti

O PAC – Programa de Aceleração do Crescimento do governo Lula, é a grande vedete de propaganda e arma de marketing para impulsionar a candidatura Dilma neste ao eleitoral.
Aliás, no Brasil o que não faltam são siglas inúteis para programas jamais realizados. No âmbito estadual também temos muitas jogadas de marketing antes que a obra seja sequer licitada.
Não bastasse termos dúvidas sobre a execução de parte dessas promessas do PAC dentro do território nacional, vai o presidente Lula ao Haiti e promete ao povo haitiano a construção de uma usina hidroelétrica. Era o que faltava, o PAC haitiano do Lula.
Nosso país tem bolsões de miséria (Vale do Jequitinhonha, Vale do Paraíba, sertão nordestino, agreste pernambucano, região norte do país e ficamos doando alimentos (260 mil toneladas) para dez países, perdoamos dívidas de países pobres, mantemos soldados pagos com dinheiro do povo no Haiti e agora o luxo supremo, vamos construir o que não temos aqui.
O Brasil tem carência de energia elétrica, os apagões e situação precária em algumas regiões do país são provas irrefutáveis de que primeiro temos de sanar nossas deficiências para depois pensarmos em ajudar os estrangeiros que necessitam de ajuda.
Mande a China, Rússia, EUA, França, Inglaterra, Itália ou Japão ajudarem o Haiti, os países menos assistidos do continente africano, ao invés de querer aparecer à custa de quem paga impostos nesse país injusto e sem igualdade na distribuição de rendas.
Os países ricos riem do Don Quixote brasileiro, pois com isso ficam tranqüilos gastando o dinheiro deles em guerras, investimento em novas tecnologias. Geração de empregos e outros programas dirigidos aos seus povos.
O presidente Lula ainda não percebeu que enquanto tenta ajudar Haiti, Chile, Bolívia ou Venezuela, deixa de somar esforços para realmente ajudar a quem precisa, ou seja, o povo de Santa Catarina cujas casas foram devastadas. O povo de Angra dos Reis, do nordeste, enfim, tem milhares de pessoas esperando ajuda em solo brasileiro enquanto Lula faz discursos no exterior.
O Brasil perdoou divida da Bolívia que em troca tentou confiscar a Petrobrás dentro de seu território. A Argentina reclama de tudo, mas mantém 400 produtos brasileiros sob o julgo da sua política comercial nacionalista.
Alguns países africanos têm recebido ajuda nas muitas visitas de Lula, ocorre que essa ajuda deveria ser viabilizada pelos países que sugaram as riquezas dos africanos à exaustão, vide a Inglaterra na África do Sul.
O Brasil tem problemas demais e Lula precisa deixar seu ego em solo brasileiro para cuidar dos problemas de saúde pública, segurança, corrupção, lavagem de dinheiro, educação etc.

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