É impressionante como nossa classe política é volúvel, focada apenas e tão somente em seus próprios interesses mesquinhos e pequenos diante de tanta coisa por fazer pela sociedade que eles dizem que representam.
As eleições para a Prefeitura de São Paulo transcorrem normalmente, o único fato esquisito foi à entrada do candidato Geraldo Alckmin na disputa, mesmo sabendo que o atual prefeito Gilberto Kassab iria concorrer à reeleição, fato mais do que natural.
Estranha a atitude de Geraldo, pois até então nos últimos 15 anos o DEM (EX-PFL) era parceiro fiel do PSDB tanto nas disputas nacionais como em grande parte dos Estados brasileiros. Mas para não ficar de fora da vida pública e ser esquecido, Alckmin mesmo enfrentando resistências internas em seu partido lançou-se candidato de seu partido.
Como a gestão de Kassab era fruto da dobradinha entre Serra/Kassab, tendo o governador abandonado o cargo de prefeito um ano após a eleição, todo o secretariado municipal é composto por pessoas indicadas pelo DEM e pelo PSDB. Com a entrada de Alckmin na campanha, quase todos ficaram numa saia justa sem precedentes.
Como alguém do PSDB que esteja trabalhando na Prefeitura vai apoiar Alckmin e trair o Prefeito que o indicou ao cargo? Nesse momento entra em cena alguns apadrinhados de Alckmin, ex-aliados e alguns puxa-sacos, para implantarem em pleno século XXI a Inquisição tucana versão 2008.
Em Bauru, inconformado o deputado Pedro Tobias defendeu com veemência a expulsão daqueles que ele cunhou de “infiéis” ao partido, por não estarem apoiando seu amigo “Gerardo” em sua corrida a Prefeitura paulistana.
Pois agora que a poeira assentou e as eleições chegam ao seu crepúsculo, terminado o primeiro turno e dando início para a reta final que definirá o prefeito para a maior cidade da América Latina. De SP chegam as noticias de que FHC e o Presidente do DEM formalizam acordo para apoiarem Kassab no segundo turno. Lembrando que Kassab é apoiado por Quércia, a quem FHC e o PSDB diziam ter quebrado o “Estado” de SP num passado recente.
Ora bolas, quer dizer que Pedro Tobias não sabia disso? Quer dizer que enquanto a eleição não está definida eles são infiéis, mas depois para compor o segundo turno os mesmos infiéis são “companheiros de luta?” Por que não expulsar FHC então senhor Deputado Pedro Tobias?
Esse PSDB é anacrônico, é um partido típico de gabinete, obra prima das elites políticas brasileiras, um partido que não tem o cheiro do povo, é elitizado ao extremo, discute as questões e as decide à revelia do povo e de seus correligionários sob a frescura do ar condicionado.
Quando alguém quiser falar de traições tucanas basta recordar e buscar em arquivos próprios cartas de Mário Covas garantindo que não venderia a CPFL. Ou de decisões do PED, excluindo a CTEEP de processo de privatização, fato que foi estranhamente esquecido por Geraldo Alckmin em Junho/06.
Quem são então os verdadeiros infiéis???
As eleições para a Prefeitura de São Paulo transcorrem normalmente, o único fato esquisito foi à entrada do candidato Geraldo Alckmin na disputa, mesmo sabendo que o atual prefeito Gilberto Kassab iria concorrer à reeleição, fato mais do que natural.
Estranha a atitude de Geraldo, pois até então nos últimos 15 anos o DEM (EX-PFL) era parceiro fiel do PSDB tanto nas disputas nacionais como em grande parte dos Estados brasileiros. Mas para não ficar de fora da vida pública e ser esquecido, Alckmin mesmo enfrentando resistências internas em seu partido lançou-se candidato de seu partido.
Como a gestão de Kassab era fruto da dobradinha entre Serra/Kassab, tendo o governador abandonado o cargo de prefeito um ano após a eleição, todo o secretariado municipal é composto por pessoas indicadas pelo DEM e pelo PSDB. Com a entrada de Alckmin na campanha, quase todos ficaram numa saia justa sem precedentes.
Como alguém do PSDB que esteja trabalhando na Prefeitura vai apoiar Alckmin e trair o Prefeito que o indicou ao cargo? Nesse momento entra em cena alguns apadrinhados de Alckmin, ex-aliados e alguns puxa-sacos, para implantarem em pleno século XXI a Inquisição tucana versão 2008.
Em Bauru, inconformado o deputado Pedro Tobias defendeu com veemência a expulsão daqueles que ele cunhou de “infiéis” ao partido, por não estarem apoiando seu amigo “Gerardo” em sua corrida a Prefeitura paulistana.
Pois agora que a poeira assentou e as eleições chegam ao seu crepúsculo, terminado o primeiro turno e dando início para a reta final que definirá o prefeito para a maior cidade da América Latina. De SP chegam as noticias de que FHC e o Presidente do DEM formalizam acordo para apoiarem Kassab no segundo turno. Lembrando que Kassab é apoiado por Quércia, a quem FHC e o PSDB diziam ter quebrado o “Estado” de SP num passado recente.
Ora bolas, quer dizer que Pedro Tobias não sabia disso? Quer dizer que enquanto a eleição não está definida eles são infiéis, mas depois para compor o segundo turno os mesmos infiéis são “companheiros de luta?” Por que não expulsar FHC então senhor Deputado Pedro Tobias?
Esse PSDB é anacrônico, é um partido típico de gabinete, obra prima das elites políticas brasileiras, um partido que não tem o cheiro do povo, é elitizado ao extremo, discute as questões e as decide à revelia do povo e de seus correligionários sob a frescura do ar condicionado.
Quando alguém quiser falar de traições tucanas basta recordar e buscar em arquivos próprios cartas de Mário Covas garantindo que não venderia a CPFL. Ou de decisões do PED, excluindo a CTEEP de processo de privatização, fato que foi estranhamente esquecido por Geraldo Alckmin em Junho/06.
Quem são então os verdadeiros infiéis???
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