"Todo
governo que não age na base do princípio da
república, isto é, que não faz da 'res
publica' o seu
objetivo
completo e único, não é um governo bom."
Thomas Paine.
Não bastassem os péssimos governos
civis pós-regime militar, o país está há doze anos nas mãos do PT – Partido dos
Trabalhadores (Nome que definitivamente não condiz com a realidade), visto que
o PT pode ser de quem pagar melhor, menos dos sofridos trabalhadores deste
país.
Para piorar a situação que se torna
dramática e beira o insustentável, o Congresso Nacional tem principalmente na
Câmara Federal uma das piores legislaturas dos últimos trinta anos. Capitaneados
pelo PMDB e sua força tarefa a Câmara virou território do absolutista Cunha. Um
parlamentar acusado de participação na Operação Lava a Jato da Polícia Federal
e que está em fase processual na Justiça Federal.
Ele é economista, radialista, político brasileiro. Evangélico, é fiel da igreja neo pentecostal Sara Nossa Terra e seguidor do bispo Robson Rodovalho. Atualmente, é deputado federal, pelo PMDB do Rio de Janeiro, e presidente da Câmara dos Deputados desde 1º de fevereiro
de 2015.
Filiado ao Partido da Reconstrução Nacional, foi
presidente da Telerj durante
o Governo
Collor. Já
pelo Partido Progressista Brasileiro, comandou
a Cehab no
mandato de Anthony
Garotinho.
Candidatou-se pela primeira vez a um cargo eletivo em 1998, tendo sido
eleito suplente de deputado
estadual do Rio de Janeiro e
assumido uma vaga na Alerj em 2001.
Elegeu-se deputado
federal em 2002, ainda pelo
PPB. Reelegeu-se em 2006 e 2010, pelo Partido do Movimento
Democrático Brasileiro.
Ao seu lado no Senado está o ultra suspeito
Renan Calheiros também participante na operação Lava a Jato e em tantos outros
casos arquivados ou em andamento na justiça.
Estes homens comandam um orçamento
milionário e tem sob suas tutelas quase vinte mil empregados diretos e
indiretos do Congresso Nacional. Além do poder que possuem junto ao fraco
governo de Dilma Rousseff.
Este é o grande problema no momento,
não temos um presidente atuante, firme na condução dos destinos da nação e
ainda por cima, assistimos o comando do Congresso Nacional brincando
perigosamente de explorar crises e expor autoridades a bel prazer.
Estes senhores, mais o vice-presidente
Michel Temer estão confundindo os seus interesses pessoais com os do país,
colocando seu partido (PMDB) acima da aliança que firmaram há doze anos quando
da eleição do PT.
Eles não querem defender os interesses
da Nação, da sociedade brasileira, mas sim, levar o país a uma crise
institucional sem volta, o que a torna ainda mais perigosa.
Estes três políticos e seus asseclas
se aproveitam da fraqueza de Dilma e seu partido, completamente esfacelado
pelas denuncias de corrupção e pela ausência de uma gestão administrativa
estratégica e visionária, para poder impor condições que passam longe do que se
chama negociação política.
Que chegue logo outubro de 2018 e que até lá
consigamos sobreviver a Dilma, Cunha, Calheiros e Temer sem que haja uma
ruptura que fuja dos preceitos democráticos que vivemos bem ou mal desde que o
regime militar acabou em 1985.
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