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14 de abril de 2015

Tempos difíceis e sem perspectivas!

"Todo governo que não age na base do princípio da
 república, isto é, que não faz da 'res publica' o seu
objetivo completo e único, não é um governo bom."
Thomas Paine.

Não bastassem os péssimos governos civis pós-regime militar, o país está há doze anos nas mãos do PT – Partido dos Trabalhadores (Nome que definitivamente não condiz com a realidade), visto que o PT pode ser de quem pagar melhor, menos dos sofridos trabalhadores deste país.
Para piorar a situação que se torna dramática e beira o insustentável, o Congresso Nacional tem principalmente na Câmara Federal uma das piores legislaturas dos últimos trinta anos. Capitaneados pelo PMDB e sua força tarefa a Câmara virou território do absolutista Cunha. Um parlamentar acusado de participação na Operação Lava a Jato da Polícia Federal e que está em fase processual na Justiça Federal.
Ele é economista,  radialista, político brasileiroEvangélico, é fiel da igreja neo pentecostal Sara Nossa Terra e seguidor do bispo Robson Rodovalho. Atualmente, é deputado federal, pelo PMDB do Rio de Janeiro, e presidente da Câmara dos Deputados desde 1º de fevereiro de 2015.
Filiado ao Partido da Reconstrução Nacional, foi presidente da Telerj durante o Governo Collor. Já pelo Partido Progressista Brasileiro, comandou a Cehab no mandato de Anthony Garotinho. Candidatou-se pela primeira vez a um cargo eletivo em 1998, tendo sido eleito suplente de deputado estadual do Rio de Janeiro e assumido uma vaga na Alerj em 2001. Elegeu-se deputado federal em 2002, ainda pelo PPB. Reelegeu-se em 2006 e 2010, pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro.
 Ao seu lado no Senado está o ultra suspeito Renan Calheiros também participante na operação Lava a Jato e em tantos outros casos arquivados ou em andamento na justiça.
Estes homens comandam um orçamento milionário e tem sob suas tutelas quase vinte mil empregados diretos e indiretos do Congresso Nacional. Além do poder que possuem junto ao fraco governo de Dilma Rousseff.
Este é o grande problema no momento, não temos um presidente atuante, firme na condução dos destinos da nação e ainda por cima, assistimos o comando do Congresso Nacional brincando perigosamente de explorar crises e expor autoridades a bel prazer.
Estes senhores, mais o vice-presidente Michel Temer estão confundindo os seus interesses pessoais com os do país, colocando seu partido (PMDB) acima da aliança que firmaram há doze anos quando da eleição do PT.
Eles não querem defender os interesses da Nação, da sociedade brasileira, mas sim, levar o país a uma crise institucional sem volta, o que a torna ainda mais perigosa.
Estes três políticos e seus asseclas se aproveitam da fraqueza de Dilma e seu partido, completamente esfacelado pelas denuncias de corrupção e pela ausência de uma gestão administrativa estratégica e visionária, para poder impor condições que passam longe do que se chama negociação política.
 Que chegue logo outubro de 2018 e que até lá consigamos sobreviver a Dilma, Cunha, Calheiros e Temer sem que haja uma ruptura que fuja dos preceitos democráticos que vivemos bem ou mal desde que o regime militar acabou em 1985. 

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