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4 de janeiro de 2013

Orçamento aprovado não significa nada no Brasil!

Algumas das melhores lições são
aprendidas dos erros do passado.
O erro do passado é a sabedoria
do futuro. Dale Turner





Em novembro de cada ano, se acessarmos os percentuais aplicados em cada pasta ministerial, governos estaduais ou municipais veremos sempre a mesma situação contábil. Ou seja, nem metade daquilo que foi orçado, aprovado e deveria ser aplicado foi efetivamente realizado pelos nossos governantes.

Em novembro de 2012 no auge da crise de segurança pública em São Paulo, Estado rico e com maior arrecadação de impostos, onde o mesmo partido (PSDB) é governo a 20 anos apenas 45% da verba destinada à segurança havia sido aplicada. Os outros 55% não foram usados por Geraldo Alckmin.

No governo federal a situação é rigorosamente a mesma independente do partido que esteja no poder. O governo federal teve em 2012 a maior verba disponível em dez anos para investir em ações de prevenção contra desastres naturais em todo o país – R$ 3,47 bilhões, mas só usou 13,6% desse valor no ano, segundo levantamento do Jornal O Globo.

Nos municípios brasileiros se conseguirmos acessar suas documentações referentes aos anos anteriores iremos constatar que a pratica é rigorosamente igual na maioria deles em todo país. Recentemente vimos vários políticos brigando desesperadamente por verbas referentes aos Royalties do Petróleo e das extrações futuras do Pré-Sal. Entre eles estava o Governador Sergio Cabral do RJ. Gritou, esperneou, fez campanhas e formulou slogans em defesa das verbas para seu Estado.

As perguntas ao Governador Sergio Cabral que não querem calar são as seguintes:

_ Qual a verba aplicada pelo seu governo em 2012 para evitar tragédias no seu Estado?
_ Qual foi a sua atuação na tragédia de 2011 na serra fluminense?
_ Quais foram às obras feitas em seu governo na cidade de Duque de Caxias na baixada fluminense?
Nem Dilma (PT) nem Alckmin (PSDB) nem Sérgio Cabral (PMDB) nem nenhum político brasileiro é capaz de executar as obras necessárias, com os recursos aprovados em suas gestões de oito anos neste país.
Tempo existe, recursos sobram, mas falta capacidade, inteligência, honestidade e cobrança da sociedade civil organizada. É preciso cobrar, exigir, buscar informações e divulga-las na mídia. A Lei da Informação Nº. 12527/11 está em vigor, vamos utilizá-la e fazer dela nossa arma contra estes descalabros.



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