“O afã da riqueza obscurece a noção
do justo e do injusto" Antífenes
Uma penitenciária feminina no interior de São Paulo na cidade de Tremembé abriga entre tantas mulheres um trio que causa calafrios em qualquer cidadão brasileiro. Estão juntas no mesmo espaço daquela penitenciária Elize Matsunaga, Suzane Richthofen e Anna Carolina Jatobá.
Para quem eventualmente não se recorda de quem sejam estas mulheres, apesar de terem ficado expostas nas paginas policiais e nos telejornais durante muito tempo, elas são:
Suzane Richtoffen > Planejou o assassinato de seus pais, tendo como parceiros no crime, seu antigo namorado e um irmão deste. Seus pais foram assassinados na cama enquanto dormiam com requintes de extrema crueldade. Num país sério, com justiça de alto nível, esta moça morreria na cadeia e jamais seria libertada. Um monstro desqualificado e sem coração é o que ela sempre foi.
Anna Carolina Jatobá > Que cumpre pena pelo assassinato da enteada Isabella Nardoni jogada do apartamento em que estava na companhia da madrasta e de seu pai, co-autor deste crime chocante ocorrido em São Paulo.
Junto a estas mulheres da pesada, junta-se agora a detenta Elise Matsunaga, que matou e esquartejou seu marido dentro do mesmo apartamento em que com ele e a filha recém nascida vivia. Como nos dois casos anteriores, este crime não tem justificativa, não têm atenuantes, não tem perdão.
A unidade de Tremembé foi escolhida para abrigar estas monstras em pele de mulheres por que é uma unidade prisional que abriga presas que em sua maioria cometeram crimes muito graves, normalmente rejeitados por outras presas em unidades prisionais do Estado.
Se até as presas comuns rejeitam e tem asco destas criminosas, o que podemos dizer da sociedade que vive em pânico sem segurança alguma nas ruas e casas das nossas cidades? Sem contar que já temos milhares de homens cometendo crimes hediondos e a estes se juntam nas estatísticas estas mulheres sem coração.
Suzane foi condenada a 39 anos de prisão, Anna Jatobá foi condenada a 26 anos de reclusão e por isso trabalham diariamente para poder reduzir o tempo que terão de ficar presas. Elise ainda aguarda julgamento, motivo pelo qual ainda não trabalha no presídio.
Ambas têm em comum duas coisas: Cometeram crimes hediondos, triplamente qualificados. E também por que tinham antes de os cometerem uma vida confortável, carros, casa, dinheiro em conta. Agora dividem os mesmos muros e com certeza seus pesadelos.
Percebemos que a criminalidade não está atrelada a condição financeira das pessoas, porém, a impunidade que campeia em nosso país, é um tremendo fator motivador para que pessoas como estas acima tenham ousado tirar a vida de inocentes.
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