“Tanto vencedores quanto derrotados, ambos,
tropeçam e caem; a diferença é que
os vencedores se levantam rapidamente".
Peter George
O Sport Clube Corinthians Paulista foi fundado por operários em São Paulo no bairro pobre do Bom Retiro em 01 de setembro de 1910. Nascia ali numa esquina mal iluminada o clube de futebol do povo, fundado por gente simples do povo, mas como nome inglês de seu homônimo inglês, terra aonde o futebol nasceu.
Não demorou para que o time crescesse, sua torcida oriunda de bairros pobres da Capital paulistana começou a seguir os jogos da equipe, não tardou a vencer seu primeiro jogo, seu primeiro campeonato da Liga, até chegar ao primeiro título estadual. Na época aquilo era o máximo que uma equipe poderia alcançar em termos de conquistas no futebol ainda incipiente e amador no país.
Não demorou para que o time crescesse, sua torcida oriunda de bairros pobres da Capital paulistana começou a seguir os jogos da equipe, não tardou a vencer seu primeiro jogo, seu primeiro campeonato da Liga, até chegar ao primeiro título estadual. Na época aquilo era o máximo que uma equipe poderia alcançar em termos de conquistas no futebol ainda incipiente e amador no país.
Os anos se passaram e em 1953, o Corinthians já havia conquistados vários títulos estaduais, então, arriscou jogar o que foi denominado pela organização como “Pequeno Mundial de Clubes na Venezuela”. Foi campeão invicto contra Barcelona, Roma e Seleção Venezuelana em turno e returno, ganhando um título internacional.
No ano seguinte começava nova etapa, vencia o estadual pela 16ª vez, sobre o arquirrival Palmeiras, ficando depois disso 22 anos sem conquistar mais nada. Por mais contraditório que possa parecer, sua torcida cresceu demais neste período, passou a ser uma religião para os fanáticos que sofriam sem vencer um campeonato sequer.
Quando veio a noite da redenção em 13 de outubro de 1977, uma noite quente em São Paulo, sua fiel torcida soltou o grito pelo país afora, uma grande festa messiânica tomou as ruas de SP e de várias cidades. Porém, os rivais começaram a dar importância ao Campeonato Brasileiro, que havia começado em 1971 (seis anos), diziam os infelizes que nosso time era “regional”.
Até o dia 16 de dezembro quando no Morumbi contra o dono da casa e de uma das torcidas que nos chamavam de time regional vencemos o Campeonato Nacional daquele ano, com duas vitórias por 1x0 no mesmo estádio. Começava ali a redenção nacional, com títulos em 1998, 1999, 2005 e 2011.
Sem contar que a Copa do Brasil, torneio nacional, fora vencido em 1995, 2002 e 2009. Sendo assim, aquele time “regional” tem hoje oito conquistas a nível nacional.
Os rivais desesperados começaram a partir de 1992, pois até então nunca haviam ganhado nada internacional, a dizer que éramos um time “Nacional”, sem passaporte, sem a Libertadores, sem conquistas internacionais, etc.
Desde então, nestes últimos anos passaram a atormentar os corinthianos com a tal Libertadores da América. Ou seja, vinte anos (1992 – 2012) de gozações e discussões em torno apenas de um torneio. Desprezaram até o 1º Título Mundial de clubes organizado pela FIFA no Brasil em 2000. Para piorar a situação em 2007 caímos para a Série B do Campeonato Brasileiro. Em 2008 com nova direção, mais profissional e honesta, conseguimos o seguinte:
2008 > Campeão da Série B (Retorno a Série A) - Vice-Campeão da Copa do Brasil
2009 > Campeão Paulista Invicto - Campeão da Copa do Brasil
2011 > Campeão Brasileiro.
Mas faltava algo, para “Eles” (Os Anti-Corinthianos) e a redenção internacional para nós, mas como? O presidente ditou a forma, jogar várias vezes a mesma competição e então com experiência vence-la.
Feito isso, o time participou em 2010, 2011 e 2012, desacreditado como sempre, lutou contra tudo e contra todos que tinham medo de que ele triunfasse no torneio. Passou a primeira fase em segundo lugar entre os trinta e dois competidores. Enfrentou e derrubou um a um seus oponentes até a tão sonhada final, começando pelo Emelec do Equador, Vasco da Gama, San7os e chegando às finais contra o temido e badalado Boca Juniors da Argentina, seis vezes campeão do mesmo torneio que os rivais tanto idolatravam.
No primeiro jogo dia 27 de junho, uma quarta feira de frio em Buenos Aires, o Corinthians enfrenta o time argentino em seu temido estádio. As estatísticas que não ganham jogo fizeram parte do café, almoço e janta dos comentaristas esportivos e dos torcedores rivais. Sempre apontando para a vitória do time argentino.
O jogo acabou empatado em 1x1, com um gol corinthiano de Romarinho aos 40 minutos do segundo tempo, quando o jogador deu seu primeiro toque na bola. Tudo ficava em aberto, agora seria o Pacaembu o palco da grande final.
O imbatível time portenho contra a melhor defesa da história da Libertadores, o time invicto e sua fiel torcida num estádio desconhecido para o Boca Juniors. O jogo nervoso e a angústia duraram exatamente metade da partida, no segundo tempo o Timão atropelou o Boca Juniors, mostrou raça, superioridade técnica e capacidade física superiores ao adversário.
A torcida enlouquecida não arredou pé do Pacaembu (38.000 mil fanáticos), enquanto a cidade e o país aguardavam a maior de todas as festas, a redenção da América. Todos os times tem uma torcida, é obvio, por menor que sejam ou por mais numerosas que possam ser. A diferença no nosso caso, é que nós (Nação Fiel) temos um time, gritamos, exigimos, cobramos e fazemos em alguns jogos ele jogar por nós corinthianos.
Salve a América, Salve o Corinthians, campeão de todos os torneios já disputados no Brasil e fora dele, dos quais participou.
Um comentário:
Acho lindo o que vc escreveu sobre o CORINTHIANS! Antes não entendia a sua paixão, acho que tinha um pouco de ciúmes rsrsrs! Agora entendo perfeitamente e tbm respeito o seu sentimento. Estou aprendendo a amar esse time, não como vc ama, pq é um amor que vem desde o nascimento como vc diz, mas estou aprendendo amar pq se é importante pra vc, é importante pra mim tbm!! Bjo Te amo
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