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23 de outubro de 2010

Até sequestradores são beneficiados no Brasil

Um dos crimes mais cruéis e hediondos é o sequestro que hoje no Brasil está cada vez mais abrandado pela nossa justiça. Lá fora esse tipo de crime é classificado como ato de terrorismo, tratado com seriedade pela justiça e tem no sistema penal rigor absoluto. Depois de preso, julgado e condenado o facínora não põe a cara para fora do presídio de segurança máxima enquanto não acabar sua pena.

Isto quando o criminoso cruel e desumano não é condenado à prisão perpétua dependendo das leis e do país em questão. Aqui no paraíso da criminalidade e da corrupção tudo é diferente.

Depois de cumprir um sexto da pena, normalmente 5 anos se a pena máxima for de trinta anos de prisão, o bandido pode sair cinco vezes por ano da prisão se estiver em regime semi-aberto, local para onde vão quando possuem “bom comportamento”.

Ou seja, um verdadeiro play ground para criminosos, pois esse negócio de bom comportamento é para quem paga imposto, recolhe tributos e ainda paga pedágio quando sai de casa numa estrada, pois criminoso quando vai para a prisão, perdeu a chance de ter bom comportamento, tinha isso antes de seqüestrar, matar, estuprar, etc.

Aqui no Brasil onde alguns presídios são verdadeiras colônias de férias, com celular, televisão, jornais, cigarros, sexo e tudo mais, um criminoso tem mais regalias que muito cidadão que mal tem acesso a um prato de alimento diariamente.

O empresário e publicitário W. Olivetto foi seqüestrado em Dezembro de 2001, ficou 53 dias no cativeiro ameaçado de morte e só foi libertado com vida graças a uma denúncia anônima.

Pois bem, dois de seus algozes estavam cumprindo pena em regime semi-aberto e obviamente como a grande maioria dos criminosos nesta situação, fugiram e estão desaparecidos. Foi concedida a imoral saída no dia das crianças para dois homens que não tem mulher e nem filhos. O sistema é suspeito, altamente frágil e precisaria de investigações da alta corte para verificar a veracidade das informações contidas nos processos de liberdade concedida a bandidos.

Ou seja, a sociedade presume que um criminoso que comete um crime hediondo não deva merecer benefício algum além da luz do sol, alimento e água potável. Deveria ter além destes “direitos” o dever de trabalhar e se quisesse estudar.

Ao invés disso nosso sistema judiciário, um dos mais fracos e permissivos do mundo, enfraquece cada vez mais a nossa sociedade, dando benefícios aos criminosos como mudança de regime, indulto cinco vezes ao ano, saidinhas para praticar roubos e até fugirem em definitivo de um sistema medíocre.

Nossa justiça precisa ser reciclada, precisa ser separada por completo do podre poder executivo, que é pernicioso e corrupto. Precisamos que juristas renomados reescrevam nossos códigos e leis, é preciso trabalhar para a sociedade e parar de conceder benefícios escusos para criminosos que abdicaram da sua liberdade ao cometerem atos repugnantes aos olhos da sociedade.

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