Seguidores

21 de dezembro de 2011

Dados que não aparecem nas propagandas políticas

“Tem gente que se acha honesta
só porque não sabia nada"
Millôr

Um total de 11.425.644 de pessoas - o equivalente a 6% da população do país ou pouco mais de uma população inteira de Portugal ou mais de três vezes a do Uruguai.
Esse é o total de quem vive, atualmente, no Brasil em aglomerados subnormais, nome técnico dado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para designar locais como favelas, invasões e comunidades com, no mínimo, 51 domicílios.

Esta informação oficial desmente as propagandas oficiais do governo federal e aquelas veiculadas pelos governos estaduais que amplificam projetos habitacionais que na verdade nunca chegam sequer próximos de atender aos que realmente necessitam.

Todo esforço e gasto das propagandas de FHC à Dilma não consegue esconder as favelas ou aqueles que vivem em condições sub-humanas, sem saneamento básico, escolas, saúde pública, energia elétrica e outros itens mínimos para que possamos imaginar algo digno para um ser humano.

Basta uma simples incursão nas médias e grandes cidades para que possamos constatar a terrível realidade do Brasil fora das novelas, longe das publicidade oficial, que mente, que engana e que ilude milhões de outros brasileiros que tem o dever de votar e mudar esta situação.

E eles não podem usar desculpas de crises, afinal, diz o próprio governo que vivemos numa economia sólida e sem riscos de turbulências apesar do caos na Europa e parte do mundo. Falta na verdade saber aplicar o dinheiro corretamente, falta gastar o que se arrecada em impostos de forma honesta e com a visão para o social.

Mas acima de tudo falta vergonha na cara, para cortar na carne dos governos em todas as suas instâncias a corrupção, o desperdício e principalmente os gastos públicos para a manutenção de uma máquina obsoleta de governo, este modelo ultrapassado de gestão pública que perdura no Brasil desde a proclamação da república.

Às vezes o dinheiro até existe em algumas pastas dos governos estaduais ou federal, porém, se perde na burocracia infernal e na inexistência de orçamentos participativos, onde a sociedade determina o que precisa e onde deve ser gasto. Ao invés disso o Brasil vive de emendas corruptas afiançadas por políticos inescrupulosos que habitam nosso país.

Estamos muito longe do ideal, aliás, longe do aceitável em termos de administração pública, seriedade política e aplicação correta dos recursos oriundos dos impostos da própria sociedade.

Nenhum comentário: