Fica cada mais claro aos brasileiros que nosso país possui um arremedo de sistema político partidário. São quase trinta partidos em sua grande maioria fisiológicos ao extremo e totalmente improdutivos do ponto de vista de formulação de projetos e da participação na discussão dos rumos do nosso país.
Muitos dos partidos foram vitimas de uma miscelânea que misturou esquerda com direita, centro com dinheiro, descaracterizando-os e tornando seus Estatutos meros papéis decorativos. Eles se perderam na lama do fisiologismo e hoje estão completamente às margens do sistema políticos eleitorais, mais parecendo ostras nos cascos dos navios que afundam a cada dia no conceito do povo.
O PMDB, DEM, PDT, PTB, PL, PP têm estatutos progressistas, fisionomias de partidos, mas não possuem militância política, não possuem nenhuma identidade ideológica e vivem em busca de cargos em empresas estatais, ministérios, governos estaduais, assembléias legislativas e no congresso nacional.
Não querem disputar a Presidência da República, abdicam do poder pelo próprio poder, ficar ao lado dele é melhor do que se desgastar por ele pensam os espertos parlamentares e verdadeiros donos dessas siglas.
Os pequenos partidos vivem alhures ao processo eleitoral, sobrevivendo da mesada que recebem para serem eternos coadjuvantes no processo político nacional. Conseguem sobreviver elegendo vereadores, prefeitos e alguns deputados estaduais.
Assim como aconteceu na década de sessenta quando tínhamos dois partidos monopolizando as atenções nas eleições numa briga constante entre Jânio Quadros e Ademar de Barros, ou durante a ditadura militar quando Arena e MDB lutavam isoladamente pelo parco poder permitido pelos militares. Desde 1994 até hoje vemos dois partidos brigarem pelo poder no Brasil, são eles PT e PSDB.
Nos primeiros oito anos de poder do PSDB o PT era a oposição ácida, feroz, que tudo sabia, tudo poderia fazer melhor e nunca estava satisfeita com nada, via problemas até onde eles não existiam.
Nos últimos oito anos o poder ficou invertido, o PT assumiu o país e o PSDB foi para a oposição junto com o que sobrou de sua antiga base aliada. Não faz a mesma oposição que o PT, pois não tem vocação para esse papel, é um partido sem militância, mas com sede de poder. É denominada por uma elite paulista gananciosa e sem preocupações algumas com o trabalhador, o povo pobre e a justiça social.
Alguns fatores e semelhanças chamam a atenção nesses dezesseis anos de poder entre os dois partidos.
1. O país não evoluiu politicamente e nem socialmente;
2. Ambos tiveram o PMDB como fator de desequilíbrio a favor nas suas votações de projetos e decretos;
3. Ambos governaram viajando muito e deixando-se deslumbrar pelo poder no exterior;
4. Ambos fracassaram na missão de concretizar uma reforma política, econômica, social decente para o país;
5. Ambos sucumbiram no dever de combater a corrupção dentro dos corredores próximos ao poder executivo;
6. Ambos prometeram o que não puderam cumprir em seus oito anos de mandatos;
7. Ambos criticaram tudo que depois fizeram igual ao antecessor, foi até o momento um “Mais do mesmo”;
8. Ambos criaram impostos em excesso e mantiveram a desigualdade social no limite do insuportável;
9. Embora tenham origens diferentes, são burgueses ao extremos e populistas disfarçados de estadistas;
10. Por último continuam brigando pelo poder desde que a última eleição terminou, não pensam em outra coisa, pouco se importam com o povo e seus sofrimentos constantes, querem o poder pelo poder.
Assim, prefiro anular meu voto em 2010 a entregá-lo novamente a esses dois irmãos Karamazov da nossa política tupiniquim que é muito chinfrim e sem graça.
Muitos dos partidos foram vitimas de uma miscelânea que misturou esquerda com direita, centro com dinheiro, descaracterizando-os e tornando seus Estatutos meros papéis decorativos. Eles se perderam na lama do fisiologismo e hoje estão completamente às margens do sistema políticos eleitorais, mais parecendo ostras nos cascos dos navios que afundam a cada dia no conceito do povo.
O PMDB, DEM, PDT, PTB, PL, PP têm estatutos progressistas, fisionomias de partidos, mas não possuem militância política, não possuem nenhuma identidade ideológica e vivem em busca de cargos em empresas estatais, ministérios, governos estaduais, assembléias legislativas e no congresso nacional.
Não querem disputar a Presidência da República, abdicam do poder pelo próprio poder, ficar ao lado dele é melhor do que se desgastar por ele pensam os espertos parlamentares e verdadeiros donos dessas siglas.
Os pequenos partidos vivem alhures ao processo eleitoral, sobrevivendo da mesada que recebem para serem eternos coadjuvantes no processo político nacional. Conseguem sobreviver elegendo vereadores, prefeitos e alguns deputados estaduais.
Assim como aconteceu na década de sessenta quando tínhamos dois partidos monopolizando as atenções nas eleições numa briga constante entre Jânio Quadros e Ademar de Barros, ou durante a ditadura militar quando Arena e MDB lutavam isoladamente pelo parco poder permitido pelos militares. Desde 1994 até hoje vemos dois partidos brigarem pelo poder no Brasil, são eles PT e PSDB.
Nos primeiros oito anos de poder do PSDB o PT era a oposição ácida, feroz, que tudo sabia, tudo poderia fazer melhor e nunca estava satisfeita com nada, via problemas até onde eles não existiam.
Nos últimos oito anos o poder ficou invertido, o PT assumiu o país e o PSDB foi para a oposição junto com o que sobrou de sua antiga base aliada. Não faz a mesma oposição que o PT, pois não tem vocação para esse papel, é um partido sem militância, mas com sede de poder. É denominada por uma elite paulista gananciosa e sem preocupações algumas com o trabalhador, o povo pobre e a justiça social.
Alguns fatores e semelhanças chamam a atenção nesses dezesseis anos de poder entre os dois partidos.
1. O país não evoluiu politicamente e nem socialmente;
2. Ambos tiveram o PMDB como fator de desequilíbrio a favor nas suas votações de projetos e decretos;
3. Ambos governaram viajando muito e deixando-se deslumbrar pelo poder no exterior;
4. Ambos fracassaram na missão de concretizar uma reforma política, econômica, social decente para o país;
5. Ambos sucumbiram no dever de combater a corrupção dentro dos corredores próximos ao poder executivo;
6. Ambos prometeram o que não puderam cumprir em seus oito anos de mandatos;
7. Ambos criticaram tudo que depois fizeram igual ao antecessor, foi até o momento um “Mais do mesmo”;
8. Ambos criaram impostos em excesso e mantiveram a desigualdade social no limite do insuportável;
9. Embora tenham origens diferentes, são burgueses ao extremos e populistas disfarçados de estadistas;
10. Por último continuam brigando pelo poder desde que a última eleição terminou, não pensam em outra coisa, pouco se importam com o povo e seus sofrimentos constantes, querem o poder pelo poder.
Assim, prefiro anular meu voto em 2010 a entregá-lo novamente a esses dois irmãos Karamazov da nossa política tupiniquim que é muito chinfrim e sem graça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário