O erro acontece de vários
modos,
enquanto ser correto é possível
Além de todos os problemas causados
pelos nossos governantes desde que a democracia foi restaurada no país após o
fim da revolução militar (Corrupção desenfreada, Incompetência de gestão,
Projetos sem continuidade, Gestões privilegiando as grandes fortunas em
detrimento da sociedade), temos uma constante e deliberada ação de entrega do
patrimônio público e das terras brasileiras ao capital estrangeiro.
A Floresta Amazônica sofre com os
latifundiários, as mineradoras ilegais, os garimpos irregulares de extração de
ouro e outras riquezas, além da sorrateira e dissimulada entrega de milhares de
hectares de terra nativa aos grupos estrangeiros europeus e norte americano.
Saem da Floresta, madeiras de lei, animais exóticos, folhas e ervas que se
tornaram medicamentos que depois voltarão ao Brasil a peso de ouro.
Recentemente, Michel Temer bem que
tentou abrir a Reserva
Nacional de Cobre e Associados (Renca), na floresta amazônica para a
exploração das mineradoras a toque de caixa. Mas a reação de ambientalistas e
da comunidade internacional foi tão grande que ele precisou voltar atrás, pelo
menos por enquanto.
No dia 25 de setembro o Governo
anunciou a extinção total do decreto que previa a abertura da Renca, situada
entre os Estados do Pará e Amapá, para a entrada
de empresas de mineração que cobiçavam ouro, cobre e outros tesouros
na região, que alcança o tamanho da Dinamarca.
Sempre ouvimos falar, mas raramente
com precisão, sobre a extração e envio de Nióbio para o exterior. O Brasil
detém 98% do total existente deste minério no planeta.
O nióbio (nome advindo da deusa grega
Niobe, filha de Tântalo) é utilizado para dar liga na fabricação de aços
especiais e é um dos metais mais resistentes que existe, tanto à corrosão
quanto a temperaturas externas. Também é um metal supercondutor e seu ponto de
fusão (derretimento) é aos 2.468 °C, enquanto que seu ponto de evaporação é aos
4744 °C. Se adicionado (em gramas) proporcionalmente à tonelada de aço, pode
dar maior tenacidade e leveza ao material.
Passados tantos anos o governo
brasileiro não possui uma política específica para a extração e comercialização
deste nobre minério. As reservas brasileiras possuem 842.460.000 toneladas
distribuídas nas jazidas locais. As maiores estão localizadas em Minas Gerais
(75%), Amazonas (21%) e em Goiás (3%).
Embora o assunto seja tratado com
excessivo sigilo, dizem que o preço cobrado pela exportação do nióbio no
Brasil, é ínfimo, fazendo com que nossas reservas sejam dilapidadas sem que
exista uma regulamentação para a extração e venda. Além de um controle sobre os
preços a serem praticados, isso tudo faz com que o país tenha prejuízo
bilionário.
O nióbio é tão valorizado que chegou a
ser envolvido em um escândalo: O Mensalão, em 2005. À época, o empresário
Marcos Valério afirmou durante a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos
Correios, que o Banco Rural entrou em contato com José Dirceu acerca da
exploração de uma mina de nióbio localizada na Amazônia.
Já em 2010, o site WikiLeaks –
conhecido por divulgar documentos, vídeos e fotos sigilosas de órgãos mundiais
importantes – vazou um documento do Departamento de Estado dos Estados Unidos,
que colocava as minas de nióbio no Brasil na lista de locais cujos recursos e
infraestrutura são essenciais e estratégicos para os EUA.
Posteriormente, outro fato que mexeu
com o tema nióbio no Brasil: A venda de uma parte da CBMM (Companhia Brasileira
de Metalurgia e Mineração), considerada a maior produtora de nióbio do mundo,
para companhias asiáticas. Já em 2011, algumas empresas de origem chinesa,
japonesa e sul-coreana fecharam a compra de 30% do portfólio financeiro da CBMM
por US$ 4 bilhões. A CBMM foi fundada em 1965, quando o banqueiro Walter
Moreira Salles se associou à companhia de mineração Molycorp. Posteriormente,
Salles comprou o restante das ações da empresa, localizada em Araxá (MG).
Esse entreguismo das nossas riquezas,
misturado com a corrupção que está no DNA dos nossos políticos e governantes
derrotam o futuro do Brasil muito antes que ele aconteça. Somos uma Nação
prejudicada até nas riquezas que possuímos.
Fontes
pesquisadas: Wikileaks;
Técnico em Mineração; Cola da web, Portal G1.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger e Gestor Público.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger e Gestor Público.
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