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13 de abril de 2017

Criminosos no Brasil - Perfil

“Jornalismo é publicar o que alguém
não quer que seja publicado:
todo o restante é publicidade”
George Orwell

O nosso país abriga centenas de tipos de assassinos, bandidos, criminosos de todas as espécies possíveis e imagináveis. A maioria está nas ruas cometendo livremente seus crimes e fraudes contra a sociedade que se fecha em suas casas amedrontada.
Nosso precário sistema penitenciário abriga uma população carcerária de 622 mil condenados. Tornando-se a quarta maior do mundo, atrás do EUA – 2.240.000, China – 1.640.000 e Rússia – 681.000 mil presos.
Imaginem agora quantos bandidos estão soltos nas nossas ruas, favelas, cidades, alguns deles trabalhando em altos cargos nas empresas do governo, poder legislativo e executivo. Segundo dados do CNJ – Conselho Nacional de Justiça, divulgados em janeiro deste ano existem quase seiscentos mil mandados de prisão, expedidos aguardando o cumprimento pelas forças policiais.
Temos praticamente um milhão e duzentos mil condenados, sendo 50% dentro e 50% fora dos presídios. O que demonstra que a superlotação do sistema carcerário não será resolvida nem daqui a vinte anos, se o governo federal e os estaduais seguirem no ritmo atual de construção de novas unidades prisionais.
Temos então que conviver nas ruas com os seguintes criminosos:
- Criminosos do Colarinho Branco (Políticos e empresários): Essa talvez seja a menos violenta, porém, essa horda de criminosos é a que mais prejuízos trazem a sociedade brasileira, rouba entre outras coisas, a nossa esperança de futuro no país. Desviam bilhões por ano, sonegam impostos, fraudam licitações e ainda transferem fortunas para outros países ou paraísos fiscais;
- Assassinos: São milhares no país, a maioria deles vinculados a organizações criminosas que não são combatidas pelas forças policiais e pelo governo brasileiro. Possuem armamentos superiores aos usados pelas forças policiais e transitam livremente em muitos segmentos da sociedade;
- Ladrões de Celulares e Carteiras: Habitam as ruas de quase todas as cidades do país, são normalmente viciados em Crack e outras drogas, roubam para manter o vício e para abastecer o tráfico de drogas;
Traficantes: Os chefes são em número menor, porém, em torno deles gravita uma indústria do crime e da miséria humana com milhares de “empregados” que distribuem, fazem a segurança dos pontos de vendas e mantém o negócio operando no nariz das autoridades. A sociedade tem culpa direta, na medida em que, seus viciados mantém este negócio criminoso. As autoridades brasileiras não tem controle sobre a entrada pelas fronteiras das drogas e armas que eles utilizam para matar policiais militares e agentes federais;
Estupradores e pedófilos: São tão repugnantes que nem os próprios criminosos os suportam em suas celas. Estão por toda parte atacando mulheres e crianças;
Assaltantes de caminhões: Formam quadrilhas principalmente no sudeste do Brasil, atuam principalmente nos arredores das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Roubam cargas e às vezes matam os caminhoneiros. Essa carga roubada é negociada com comerciantes desonestos que raramente são presos pela polícia. Um negócio que dá um prejuízo milionário para motoristas, empresas de transporte, seguradoras e empresários que perdem suas cargas nas mãos de grupos organizados, alguns até com participação de policiais.
Assaltantes de Caixas Eletrônicos: Explodem carros fortes, caixas eletrônicos e até bancos em vários pontos do país, do nordeste até o sul do país. Portam dinamites e outros explosivos como verdadeiros terroristas, mas tem a favor leis brandas que não os pune com o rigor que deveria.
Tudo isso acontece com a complacência da Justiça, que ao invés de impor rigor nas penas aplicadas aos marginais, prefere dar benefícios que estimulam e motivam os criminosos de todo país como: Progressão penal, saidinhas em feriados, visitas intimas, auxílio reclusão, redução de penas, proibição de cumprimento de penas acima de 30 anos.
Como uma parcela das autoridades do país estão envolvidas em escândalos nas páginas policiais, fica impossível imaginar alguma solução para nossa segurança a curto e médio prazo. 

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