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13 de janeiro de 2016

Marca registrada de terceiro mundo!

O erro acontece de vários modos, enquanto
ser correto é possível apenas de um modo.

Os fios e cabos de energia elétrica espalhados em postes de concreto e madeira pelas ruas do Brasil são uma marca inequívoca de que somos um país de terceiro mundo. As privatizações das empresas de distribuição de energia elétrica na gestão FHC deveriam ter nos seus editais a obrigatoriedade da instalação dos fios e cabos subterrâneos retirando-os dos postes. Assim como já existem na Europa, América do Norte e boa parte do mundo civilizado.
Porém, a gestão FHC não incluiu obrigações nos editais e sim apenas facilidades e possibilidade de lucros exorbitantes para que pudessem vender a preço de banana nossas empresas estatais do setor elétrico.
A recente tragédia ocorrida em São Gonçalo – RJ neste começo de 2016, onde quatro pessoas (Dois adultos e duas crianças) da mesma família morreram eletrocutadas retrata o absurdo da incompetência e falta de gestão pública sobre o assunto.
Além da questão estética, tem a questão de segurança que leva os países de primeiro mundo a enterrarem toda fiação em suas cidades. A manutenção dessa situação no Brasil deixa ainda mais fácil para os oportunistas à possibilidade de emendas, os chamados “gatos” na rede, que trazem riscos e um prejuízo imenso as próprias empresas e ao Estado.
As ruas das cidades devem ser limpas, assim como suas calçadas desde o chão até a parte visível mais alta que se possa alcançar. Placa de publicidade tem de seguir regulamentações específicas assim como deveriam ter normas para as fiações da rede elétrica.
Fios e cabos de eletricidade e telefonia debaixo da terra garantem segurança aos cidadãos, limpeza para o visual das cidades e ares de modernidade. Dificultando ainda os roubos de energia que tanto custam aos cofres públicos e da sociedade.
Não podemos duvidar que essas medidas constem nos editais de privatização das empresas distribuidoras de energia e das que ficaram sob o julgo dos governos estaduais. Porém, o jeitinho brasileiro e o excesso de serviço do MP ajudam a manter esse panorama horrível e inseguro para todos nos municípios brasileiros.
Como sempre falta fiscalização, onde não tem radar, nada é fiscalizado no Brasil. Pode estar no Edital, nas leis ou até na Constituição Federal, que passará ao largo de quem deveria fiscalizar e multar ou tomar as devidas providências.

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