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21 de janeiro de 2016

Eleitores do Paraná caíram no conto do segundo mandato!

Nos governos corruptos, em que há pelo menos
suspeita geral de muita despesa desnecessária e
grande malversação da renda pública, a quantidade
e a quantia de impostos são enormes. Adam Smith

 Desde que foi reeleito para seu segundo mandato, o governador Beto Richa (PSDB-PR), não teve sossego e está vendo desmoronar vários esquemas em seu Estado. O primeiro mandato até que transcorreu tranquilamente, porém, as bombas armadas começaram a explodir antes do que certamente ele desejava.
No último caso que veio à tona, a Procuradoria Geral da República analisa suposta propina entregue a Beto Richa com recursos oriundos da Educação do Estado do Paraná. A Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, já foi notificada pelo procurador do MPP, Gilberto Giacoia sobre a citação do governador Beto Richa (PSDB), do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e ex-secretário-chefe da Casa Civil, Durval Amaral, e secretários em delação premiada do escândalo de desvio de R$ 20 milhões da Educação no Paraná.
Caberá ao ultraocupado DR. Rodrigo Janot decidir se a investigação prosseguirá ou se o caso será desmembrado da investigação original chamada Operação Quadro Negro do Gaeco do MP do Paraná.
Em três depoimentos pelo menos o nome do governador Beto Richa, do seu irmão José Richa Filho, o Pepe, atual Secretário Estadual de Infraestrutura e Logística e de Durval Amaral são citados. Nos relatos, o suposto desvio de verba pública da Educação são destinados a campanhas eleitorais.
Na delação mais recente, em um vídeo publicado inicialmente pela Revista Carta Capital em seu site, a assessora jurídica da construtora Valor, Úrsulla Andrea Ramos, menciona que os recursos desviados teriam sido repassados para a campanha de reeleição do governador em 2014.
No depoimento, a advogada afirma que questionou o proprietário da empresa, Eduardo Lopes de Souza, sobre os valores supostamente desviados das obras. “Esse dinheiro não ficou comigo, esse dinheiro foi feito repasse pra campanha do governador Beto Richa e pra essas três campanhas. Foi o que ele me disse”, afirma Úrsulla.
Por meio de nota enviada ao jornal Gazeta do Povo, o governo do Paraná afirmou que todas as irregularidades que envolvem a construtora Valor foram descobertas por sistemas internos de controle do próprio Executivo estadual. Segundo texto enviado pelo governo, a sindicância para apurar o caso foi aberta pela própria Secretaria da Educação em maio de 2015.
O dia 29 de abril de 2015 ficará registrado na história do Paraná como um dos mais tristes e reveladores episódios de como os governantes tratam a educação no País. Em frente à Assembleia Legislativa, em Curitiba, cerca de 200 professores foram agredidos por policiais militares quando protestavam contra uma proposta de mudança no sistema de previdência estadual.
As imagens de professores ensanguentados correram o mundo. O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), chegou a dizer que os policiais teriam apenas se “defendido”. Antes destas denúncias, o governador já havia enfrentado problemas com a Paraná Previdência quando transferiu oito bilhões para o caixa do governo à revelia dos servidores do Estado.
Os eleitores muitas vezes votam com comodidade analisando apenas alguns aspectos do desempenho do primeiro mandato do candidato. É prudente analisar com mais detalhes a situação financeira do Município, Estado ou País antes de colocar na urna seu precioso voto, pois pode estar sendo levado a erro. 

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