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24 de setembro de 2015

Em 2018 apenas as moscas vão mudar!

Não há nada como regressar a um
lugar que está igual para descobrir o
quanto a gente mudou. Nelson Mandela

 O sistema eleitoral brasileiro possui atualmente mais de trinta partidos políticos, onde a maioria não tem ideologia e vive para obter cargos, benesses e muito dinheiro do fundo partidário eleitoral. Uma boa parte desta escória partidária vai mudar de lado em 2018.
Com a saída do PT do poder, nas próximas eleições presidenciais os andarilhos camaleões devem pular fora do barco petista que naufragou tanto no quesito gestão pública como probidade para ocupar assentos no iate do PSDB.
Em todo país a aproximação já começou com os tucanos ilustres discutindo futuras parcerias com alguns membros do PMDB. Se o PMDB já está interessado, imaginem os pequenos partidos que hoje apoiam o PT quantos segundos levaram para mudarem de lado?
Ora, se o PMDB estava unido ao PT em sua chapa, cuja vice-prefeita é daquele partido, se o PMDB está no poder central desde 2001 ao lado dos petistas bons e maus, dos honestos e dos corruptos, como pode o partido tucano acenar para uma união com eles?
Lamentavelmente a coisa não será diferente do que aconteceu pós-impeachment de Collor, saída de FHC e em tantos outros cenários da nossa pobre política partidária. Aqueles partidos que estiveram frequentando as páginas policiais com membros presos em operações da polícia federal vão migrar para o ninho que estiver no poder.
Haverá uma mudança radical no país? Não, vamos ter a velha e conhecida aplicação daquela antiga frase em nosso país: “Mudam-se apenas as moscas, o estrume continua o mesmo”.
É triste, mas é, e será a nossa dura realidade neste país sem uma democracia consolidada e uma participação política ativa de sua gente. Vamos demorar dezenas de anos até que esta situação seja alterada no Brasil.
Por quê? Simples, as mudanças devem começar pela melhoria substancial da qualidade da educação em todos os níveis do país. É preciso também que o povo brasileiro volte a se interessar pela política, não somente a partidária, mas a política como um todo. Não se pode conceber uma democracia em que 36% dos eleitores votem nulo, branco ou se ausentem do ato de votar.
É preciso demonstrar aos partidos políticos a insatisfação com as suas promessas eleitorais quase nunca cumpridas, nem tampouco cobradas. Indignação popular para com as alianças espúrias que eles realizam a revelia da ética e da ideologia. Caso contrário, no futuro próximo teremos novas manifestações de rua desta vez contra o partido eleito em 2018/2022/2026... 

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