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29 de dezembro de 2013

Mensagem do Blog aos amigos

O ano de 2013 está se aproximando do seu final, restam três dias para que ele nos deixe e vire história. Para muitos foi um ano maravilhoso, para outros tantos um ano comum igual aos demais em suas vidas. Para mim e minha família um ano difícil que preferimos esquecer, embora no final a notícia boa tenha nos enchido de alegria e feito com que 2013 tenha se redimido em parte.

Esperamos que 2014 seja um ano feliz e que nos traga muitas alegrias, saúde para enfrentarmos as adversidades e muita paz ao redor do nosso planeta. Menos intolerância, menos futilidades e mais preocupações com a vida, o meio ambiente, os animais e principalmente com os seres humanos ao nosso redor.

Que haja sempre mais compreensão e boa vontade, que as pessoas possam efetivamente ser mais gentis umas com as outras, praticando o que é justo, com sinceridade e educação. Se assim for, será um lindo ano para a grande maioria.

O Blog Falando um Monte foi criado graças à insistência de meu filho mais velho Rodrigo, que, aliás, deu a ele o nome e as suas primeiras dicas de layout. Já está no ar há quatro anos praticamente com números muito legais. São mais de quarenta mil acessos no Brasil e em boa parte do mundo. Contendo até este momento 445 postagens de textos, artigos e opiniões do autor e de outros autores.

No encerramento de 2013 quero agradecer imensamente a todos que acessaram ao Falando um Monte e para aqueles amigos do Twitter que de forma generosa e despretensiosa sempre deram uma força enorme repassando os links dos textos aos seus amigos, formando uma corrente generosa e amiga do Blog.

Feliz 2014 a todos vocês, seus amigos e familiares, que Deus seja generoso com todos vocês, provendo-os de tudo que possam precisar, mas acima de tudo, de muita paz, saúde e felicidade.

27 de dezembro de 2013

Mídia quer nos confundir!

“As dúvidas são mais cruéis
do que as duras verdades”
Moliére

Segundo os indicadores para o desempenho do comércio, este Natal foi um dos mais fracos em onze anos. O desempenho ficou em apenas 2,7%, bem abaixo do esperado pelos comerciantes, associações comerciais e o próprio governo.

Ainda de acordo com os analistas na mídia os motivos principais foram à queda do poder aquisitivo diminuindo o poder de compra, encarecimento do crédito, endividamento em alta e a confiança em baixa do consumidor. Alguns ainda acrescentam a alta da inflação como uma das justificativas para desempenho tão fraco no Natal.

Os Shoppings Centers, grande polo de compra nas grandes cidades do país registraram um desempenho em torno de 5% (Cinco por cento). Segundo opinião dos administradores das redes de shopping este percentual ficou 50% abaixo do esperado para esta época do ano.

Por incrível que pareça, desmentindo os dados acima, o consumo de compras pela internet teve um crescimento nominal em torno de 41% (Quarenta e um por cento) no mesmo período. As vendas do comércio eletrônico somaram R$ 4,3 bilhões. No ano de 2013 o faturamento do setor deve chegar a R$ 28 bilhões. Ou seja, como explicar que a queda do poder aquisitivo, a alta da inflação, o encarecimento do crédito e o endividamento em alta não tenha atingido o comércio eletrônico?

Na verdade, creio que o brasileiro percebeu que sentado confortavelmente atrás de um PC ou de seu Notebook poderia pesquisar centenas de lojas, preços e opções de mercado sem precisar enfrentar congestionamentos, escassez de vagas em shopping e no comércio central das cidades. Além de evitar os abomináveis flanelinhas, multas e o atendimento nem sempre agradável em muitas lojas.

Aos poucos os brasileiros vão aprendendo a utilizar de forma segura os sites da internet. Estes por sua vez, estão mais atentos ao código do consumidor e às leis. Também houve uma evolução na logística das entregas das compras efetuadas pela internet.

Claro que como tudo que envolve dinheiro no Brasil, ainda carece de aperfeiçoamentos e de uma maior vigilância dos órgãos fiscalizadores e da polícia para coibir eventuais aproveitadores da boa fé dos consumidores chamados de virtuais.

De qualquer forma, é auspiciosa a evolução do movimento de compras efetuadas pela forma eletrônica no país. Muitas empresas estão sendo criadas para trabalhar apenas neste setor, com suas vendas voltadas para o público da internet.

Sem contar que muitas grandes lojas e magazines estão faturando mais na venda eletrônica do que em suas lojas fixas. Onde custo fixo (Aluguel + Impostos+ Salários+ Água, Luz e Telefones) é muito alto ao contrário de suas páginas na rede mundial.

Talvez as manchetes dos nossos grandes jornais e sites devam apurar melhor os verdadeiros motivos para justificar o desempenho pífio do comércio neste Natal de 2013. Com certeza aquilo que foi divulgado não condiz com a realidade nas residências brasileiras.

23 de dezembro de 2013

Previsão de 2014 para o Brasil!

A democracia... É uma constituição agradável,
anárquica e variada, distribuidora de igualdade
indiferentemente a iguais e a desiguais. Platão

Nada vai mudar, como vem acontecendo nos últimos trinta anos neste país abençoado por terras férteis, minérios em abundância, petróleo até na camada do pré-sal, extensão territorial marítima com farta opção de pescados, além é claro, de um leque sem igual de lugares para turismo interno e externo.

E nada muda, por que a classe política que aqui habita efetua um circulo pernicioso onde ao governar nega o acesso à educação de qualidade para aqueles que via de regra os elegem, num círculo vicioso e maldito para as esperanças deste próprio povo.

Nas duas gestões de FHC a inflação foi domada com a aplicação do plano econômico real, mesmo assim, nada mudou para a grande maioria. Criou a peso de ouro a nefasta reeleição. Lula ficou então mais oito anos e transformou alguns benefícios de FHC em moedas de troca por votos e embarcou na reeleição que os tucanos criaram.

Com a utilização de algumas medidas populistas o PT levou as classes C, D e E ao paraíso das compras, dos crediários e das dividas que até então somente a classe média possuía por meios de carnês a perder de vista. Numa economia volátil isso é tão bom quanto perigoso aos que agora são favorecidos.

Mas ao mesmo tempo, não investiu em educação, saneamento básico, saúde e habitação, ficando assim como FHC, nos nomes pomposos de planos de ação sem planejamento, sem controle de gastos e obviamente sem resultados palpáveis.

Hoje o país arrecada em números gerais R$ 1,5 trilhões em impostos de toda natureza nas três esferas de governo. Ao mesmo tempo somente o governo federal gasta R$ 210 bilhões com uma máquina administrativa inchada e mal distribuída por mais de 40 ministérios. Este número é um desrespeito à inteligência e a administração moderna.

O governo gasta ainda outros R$ 184 bilhões com despesas de custeio. Enquanto dispõe a titulo de exemplo de R$ 32 bilhões com benefícios a idosos e portadores de deficiências físicas.
Nada muda na distribuição de renda que privilegia a classe dominante e o alto empresariado em detrimento de milhões de brasileiros da classe média, que ao mesmo tempo é a que mais paga tributos e sustenta boa parte das demais classes sociais do país e este governo inepto.

O novo ano de 2014 muda apenas na numeração milenar, pula um ano a mais, porém não altera a perspectiva de termos mais um ano com:

1. Congresso ocioso, votando apenas e tão somente coisas de interesse do governo ao invés de votar por pautas significativas como as Reformas Política, Fiscal e tributária por exemplo.

2. Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais continuaram subservientes ao poder estabelecido formando verdadeiras barreiras facciosas em prol da chamada “Base governista” que mais se assemelha de uma Base Mafiosa. Ano de eleição é ano de ócio e foco apenas nos partidos e seus candidatos.

3. A carga tributária não vai diminuir, assim como não recuará os gastos públicos com pessoal e mordomias inaceitáveis em viagens e outros gastos nababescos dos governos nas suas três esferas. O 1º semestre terá gastos nababescos com publicidades nos governos estaduais e no federal também.

4. Nada mudará na Saúde Pública, Educação, Segurança, Habitação e Saneamento Básico que apesar de terem recursos nos cofres públicos não vão sair do papel em forma de projetos e ações concretas para tirar o país do lodo em que está na comparação com países menores e mais pobres.

5. Não teremos mudanças no Poder Judiciário que virou anexo do Poder Executivo no país. Os nossos juristas e legisladores não vão alterar significativamente as leis brandas que favorecem criminosos comuns, corruptos e a impunidade no que chamo de SPA Mundial da Corrupção.
6. Julgamentos como o do Mensalão atraem holofotes, mas não valem absolutamente nada se não tiverem continuação com a extensão para outros casos como Privataria Tucana, Caso Cachoeira, Mensalão mineiro, Operação Porto Seguro e o obsceno crime de Cartel dos Trens em SP, entre tantos que aparecem nos jornais.

Ao final de 2014 vamos conferir tudo isso e com certeza reescreve-lo como se fosse 2015. Acrescentando apenas os gastos obscenos do governo com a realização da Copa do Mundo de futebol no país. Gostaria de estar errado, mas não creio. O tempo me auxilia na minha convicção.

22 de dezembro de 2013

Em ano de eleições todo cuidado é pouco.

“Tudo já foi dito uma vez,
mas como ninguém escuta
é preciso dizer de novo"
André Gilde


O sistema eleitoral brasileiro sempre volta à discussão em anos eleitorais, obrigatoriedade do voto, voto distrital, voto nulo, enfim, quase sempre as discussões ficam à margem daquilo que realmente importa ao eleitor. Conhecer, estar informado a respeito do que representa seu voto, para quem está votando e como são feitas as contas para eleger os candidatos aos votos majoritários (Poder Executivo e Senador) ou proporcionais (Todos os cargos do legislativo, exceto Senador).

O chamado quociente eleitoral é a grande pegadinha do sistema, sem conhecê-lo você pode estar a anos cometendo erros crassos, contrariando muitas vezes sua vontade, seu conhecimento e sua ideologia inclusive. O coeficiente eleitoral é a soma dos votos válidos (excluindo os votos nulos e brancos), muitos eleitores acham que estão fazendo algo grandioso ao anular ou votar em branco, quando na verdade estão ajudando os chamados maus políticos com esta prática.

Somados os votos válidos, divide-se pelo número de vagas à Câmara Municipal, Assembleia Legislativa ou Câmara Federal. O número obtido será o que cada partido precisará para eleger um candidato do seu partido ou de sua coligação. Por analogia, quanto menos votos válidos as urnas tiverem, menor será a necessidade de votos de um candidato para se eleger.

Pensando nisso, os partidos que são muito espertos, perceberam que precisam do máximo de votos possíveis para poder eleger o maior número de candidatos de suas legendas ou coligações. Para tanto, dispensaram discursos, ideologia e adotaram a regra baixa de cooptarem puxadores de votos. Quem são eles? Políticos renomados e experientes? Não!

Eles começaram há algum tempo a levar para suas hostes dançarinas de traseiro largo e cérebro oco, ex-jogadores de futebol igualmente desmiolados, cantores de apelo popular, enfim, tudo e todos que possam ludibriar a boa fé do eleitor brasileiro, o que convenhamos não é assim tão difícil.

Surgem então os fenômenos de votos como Enéas que teve mais de um milhão de votos e elegeu junto consigo quatro ou cinco pessoas totalmente desqualificadas para o poder. Quem votou nele nem imaginou que estava levando a tralha junto para o Congresso Nacional.

Com o palhaço Tiririca aconteceu a mesma coisa, ainda mais grave, pois com sua estupenda votação conseguiu guindar ao poder alguns mensaleiros que não tiveram votos suficientes para elegerem-se naquela eleição, mas graças à gracinha dos eleitores desavisados ele conseguiram entrar no Congresso Nacional.

Fique atento, o DEM, por exemplo, já começou a corrida por puxadores de votos. Na Bahia o ex-jogador Edilson, conhecido como Capetinha, será candidato a deputado federal. Pense bem e tente achar uma qualidade no ex-jogador que possa vir a ajudar o povo sofrido da Bahia caso eleito. Será difícil, mas o DEM nem o jogador estão preocupados com a Bahia, nem com o eleitor, muito menos com a sociedade, mas sim com o número de candidatos que possam eleger junto com o Capetinha Edilson.

Em todos os Estados os partidos brasileiros lançaram mão de figuras deste naipe para tentar enganar o eleitor. Seja esperto, não vote em pessoas não qualificadas para ocupar a Câmara Federal e o Senado. Para isso Vote bem – Use os dez nãos.

1. Não deixe de votar, valorize seu voto;

2. Não vote contrariando sua opinião, o voto seu voto é secreto;

3. Não vote nunca em candidato com a Ficha Suja;

4. Não troque seu voto por favores, seu voto é livre e soberano;

5. Não venda o seu voto, garanta a sua liberdade de escolha;

6. Não vote sem conhecer a capacidade o programa do candidato;

7. Não vote sem conhecer a competência e o passado do candidato;

8. Não vote sem conhecer o caráter do candidato: seu voto merece respeito;

9. Não deixe jamais uma pesquisa mudar o seu voto...

10. Não vote para contentar parentes ou amigos...
Fonte: www.monav.com.br e www.batra.org.br 



10 de dezembro de 2013

Violência + Impunidade = Caos

Os animais selvagens não matam por esporte.
O homem é o único para quem a tortura e a
morte de alguém da mesma espécie é diversão.
James Anthony Froude


Desde o ano de 1998, portanto há 15 anos foram contabilizadas aproximadamente 234 mortes ligadas ao futebol no Brasil. Os números não são exatos, mas dão a exata dimensão da situação que vive o país justamente no seu esporte mais popular.

O futebol como segmento da sociedade é um espelho exato da mesma, logo, a impunidade não poderia deixar de estar ao seu lado como grande problema para que a situação vexaminosa fosse resolvida há muito tempo.

Somente no ano de 2013 trinta pessoas já perderam a vida em brigas e confusões ligadas ao futebol. São brigas em estádios, nos seus entornos, emboscadas preparadas com antecedência e todo tipo de lutas medievais praticadas por selvagens travestidos de seres humanos.

Na maioria dos casos as mortes estão ligadas a brigas promovidas pelas chamadas “Torcidas Organizadas”, um câncer que se instalou no país. Elas começaram a se instalar nas arquibancadas dos estádios de futebol, depois passaram para os desfiles de escolas de samba onde também promovem brigas que levam integrantes a óbito.

Em ambos os casos o poder público muito falou, prometeu centenas de vezes soluções que na prática nunca foram implementadas no país. Após cada ato de selvageria aparecem na televisão promotores públicos dizendo-se favoráveis a extinção das torcidas organizadas.

O fato é que elas nunca são interditadas e fechadas definitivamente, afinal nossas autoridades constituídas nos três poderes não fazem nada contra a criminalidade, não seria no futebol que eles iriam agir. Preferem se omitir deixar os corpos baixarem suas sepulturas e com o esquecimento seguirem suas gestões medíocres até a próxima reeleição ou briga nos estádios.

As imagens mostradas durantes os jogos são fortes e deveriam ser utilizadas nos tribunais para condenar a penas rigorosas estes ignóbeis sem cultura, sem educação e com extinto assassino. Mas o que se vê são torcedores presos saindo em liberdade para viajar no próximo jogo de seus times e promover se tudo der certo novas guerra, mais mortes e mais terror aos torcedores e seus familiares que desejam apenas se divertir nos jogos de futebol.

Se fossemos um país sério, campeonatos seriam interrompidos, delegacias especializadas estariam prendendo arruaceiros e levando-os as barras dos tribunais para julgamento e condenação. Nada do que foi prometido em 1998 após a primeira morte de um torcedor vitima de violência foi cumprido.

Nossos governantes são sempre os culpados pela estado caótico de insegurança em que vivemos dentro e fora dos estádios de futebol. Nossa Justiça é omissa, lenta e o Legislativo não tem preocupação alguma com o bem estar do povo brasileiro.

A selvageria no futebol é um dos motivos do afastamento das pessoas de bem dos grandes espetáculos de futebol no país. A Alemanha, Inglaterra, Espanha, perceberam isso há muito tempo, seus governantes honestos e inteligentes criaram leis e condições para acabar com as mortes dentro e fora dos estádios de futebol.

Aqui no Brasil Dilma viajou para a África, seu ministro dos esportes está com a cabeça na Copa e o Ministro da Justiça não tem cabeça. As vésperas da realização da Copa do Mundo a briga protagonizada entre vândalos da torcida do Atlético Paranaense e do Vasco da Gama na Arena Joinville, por certo não servirão de incentivo aos turistas que querem vir ao Brasil. À imagem brasileira fica cada dia mais complicado no exterior graças à incompetência das nossas autoridades.

Haiti - Ai de ti Brasil!

“Nunca se mente tanto como antes das eleições,
durante uma guerra e depois de uma caçada"
Otto Von Bismarck

Desde 2004 o Brasil sob as ordens então de Lula iniciou no Haiti a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah). Essa aventura brasileira já levou dos nossos cofres o equivalente a mais de R$ 2,3 bilhões. Dinheiro que naturalmente poderia ter sido usado no combate à miséria, na Educação ou ainda para a tão combalida saúde pública brasileira.

No entanto, nove anos se passaram e a farra continua com apenas R$ 800 milhões sendo restituídos pela ONU aos cofres do Brasil. Quem vê do lado de fora do país a nossa presença esbanjando riqueza e força militar supõe que temos nossas forças armadas com equipamentos modernos, manuseados por gente treinada e muito bem remunerada, ao contrário, nossas forças armadas estão numa processo de sucateamento que vem de alguns anos.

O governo brasileiro não consegue garantir ao cidadão brasileiro o direito sagrado de ir e vir enquanto banca o protetor de haitianos há milhares de quilômetros do país. Nossas fronteiras são motivo constante de preocupação pela facilidade com que entram drogas, armas, contrabandos e saem mensaleiros e outros criminosos sem que tenhamos estrutura de fiscalização para impedir essa escória de agir livremente.

Há tempos o governo brasileiro pleiteia acento no Conselho de Segurança da ONU, para isso se humilha, perde dinheiro e tempo com favores para tentar agradar a ONU e ter enfim acesso ao conselho. Bobagem, isso não nos trará ganho algum, nem este acento nem qualquer outro na ONU pode ajudar o combate as nossas doenças, aos nossos irmãos que morrem nos corredores da morte dos hospitais esperando atendimento digno.

Se o Brasil quer mostrar a comunidade internacional algum trabalho que seja então no combate à corrupção, implementando ferramentas que não deixem margem para tantos golpes, fraudes e desvios de recursos públicos. Se quiser ter força na ONU invistam em Educação mais recursos e os faça chegar ao destino com fiscalização séria e competente.

Enfim, temos tantas mazelas, tantas carências, que seria difícil defini-las sem esquecer-se de muita coisa importante, a única coisa que não é importante para nossa nação é justamente essa ajuda militar com gastos nababescos de recursos que poderiam ser utilizados em solo pátrio.

O exército poderia trabalhar na fiscalização das fronteiras em conjunto com a policia federal. Poderia acompanhar com seus competentes engenheiros a construção de estradas, pontes, tuneis ao longo da nossa enorme malha rodoviária. Tudo menos ficar perdendo tempo e dinheiro no Haiti.

5 de dezembro de 2013

Nelson Mandela - Um exemplo para o mundo!

Se você falar com um homem numa linguagem
que ele compreende, isso entra na cabeça dele.
Se você falar com ele em sua própria liguagem,
você atinge seu coração." Nelson Mandela

A morte do Ex-Presidente da África do Sul, exemplo de liderança para as futuras gerações Nelson Mandela, ou simplesmente Mandiba como gostava de ser chamado deixa orfã a África do Sul. Ele foi um homem que mesmo estando preso por vinte e sete anos, ao ser libertado conseguiu governar a África do Sul, livrando-a do ódio, do racismo, eliminando o regime apartheid sem praticamente derramar uma gota de sangue nem perseguir os brancos que lá viviam.

"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.

Nos perguntamos: Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível? Na verdade, quem é você para não ser tudo isso? Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo". (Discurso de posse, em 1994).

Em seu discurso de posse Mandela deixava claro suas convicções e como iria tratar a África do Sul e seu povo, independente de credo, cor ou classe social. Assim o fez durante os anos em que esteve à frente dos desígnios sul-africanos.

Mesmo de origem muito pobre, estudou Direito e se formou bacharel. Nesta época se envolveu como movimento estudantil e fez amizade com Oliver Tambo, com quem manteve longa convivência. Sua graduação em Direito foi na Universidade da África do Sul (UNISA).

Começava ali seu envolvimento contra o regime do Apartheid, que negava aos negros que eram maioria absoluta da população, aos mestiços e indianos direitos políticos, sociais, civis e econômicos.

Foi preso em 1962, sendo condenado em 1964 à prisão perpétua por conspirar contra o regime. Após 27 anos de prisão em regime fechado, tornou-se um símbolo da luta pelo fim do apharteid dentro e fora da África. Foi libertado em 11 de fevereiro aos 72 anos de idade.

Em 1993 recebeu junto com Frederic de Klerc o prêmio Nobel da paz. Sendo que em maio do ano seguinte foi eleito presidente da África do Sul como o primeiro negro a vencer tal cargo. Comandou o regime de transição impondo a reconciliação interna e externa sem violência.

Ficou na presidência até o final do mandato em junho de 1999. Neste período de governo voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direito humanos. Retirou-se da vida pública aos 85 anos em junho de 2004. Faleceu nesta data aos 94 anos de idade após longo período em que mais ficou nos hospitais do que fora deles. Um mundo perde um grande homem, um líder nato e a África do Sul fica orfão de seu filho ilustre.



3 de dezembro de 2013

Apenas bom senso

Aprenda como deter o julgamento; Aprenda a escutar;
Entre em contato com seu próprio Eu interior;
Olhe para a vida com alegria e jamais chore
por algo que não pode chorar por você.
 Cheewa James – Modoc

Alguns jogadores da chamada primeira divisão do futebol brasileiro fundaram este ano o Bom Senso FC, que hoje engloba jogadores de várias divisões do futebol nacional. Suas reinvindicações vêm tirando o sono dos dirigentes da CBF – Confederação Brasileira de Futebol. Assim como, também vem preocupando alguns dirigentes de clubes nacionais.

Eles querem que os jogadores tenham no início do ano uma pré-temporada de pelo menos trinta dias para treinarem, voltarem à forma e conseguirem enfrentar a maratona de jogos no país. Outra reinvindicação é quanto ao número excessivo de jogos que cada clube faz ao longo de um ano, alguns clubes jogam quase oitenta partidas num ano.

Eles exigem também entre outras coisas que os clubes que atrasarem salários ou depósitos de FGTS aos jogadores tenham a perda de pontos e até o rebaixamento para a divisão imediatamente inferior a que estiver disputando.

No começo o caquético presidente da CBF José Maria Marin fingiu que tudo aquilo não era com ele nem com a CBF, depois chegou a afirmar de forma estúpida e irresponsável que o problema era dos clubes, como se a CBF não fosse a responsável pelo esporte no país. Afinal comanda todas as federações estaduais de futebol do Brasil.

Na verdade, quem manda no futebol brasileiro é a Rede Globo, sim, ela paga pelas transmissões dos jogos da 1ª divisão do futebol nacional diretamente aos clubes uma verdadeira fortuna. Com isso, de certa forma, os mantem em seus tentáculos. Ela quem decide quais jogos serão as quartas-feiras às 22h00min horas e quais serão aqueles que vão acontecer aos domingos antes do Programa do Faustão.

A CBF e os clubes estão engessados pelo poder e dinheiro da Rede Globo, isso os deixa vulneráveis e sem ação diante das reinvindicações dos atletas profissionais do recém-formado grupo Bom Senso. Se há alguma coisa que não existe no mundo do capitalismo selvagem brasileiro é justamente bom senso.

Apenas os jogadores de aproximadamente doze clubes da elite nacional conseguem receber bons salários e em dia. Isso poderia de forma otimista chegar a cento e vinte jogadores recebendo salários diferenciados no mundo da bola do Brasil.

O restante vai caindo de patamar e chega a assustar que a grande maioria receba um salário mínimo para exercer a profissão sonhada por tantos garotos em nossas ruas abandonadas nas periferias do país. São os chamados boias frias do futebol brasileiro, um grupo enorme que vive de forma mambembe e cigana pelos campos de todas as divisões inferiores do futebol nacional.

A briga dos jogadores é válida, mas eles vão ter de endurecer e arregimentar mais voluntários, trazendo para seu lado a mídia esportiva e a econômica também. Vão precisar enfrentar a CBF, o que não seria muito difícil em tempos de Copa do Mundo, uma ameaça de greve e Marin entrega até a mãe.

Vencer a CBF é ganhar uma batalha, porém a mãe de todas as guerras deverá ser contra a Globo, o que digamos não será nada fácil de acontecer. Vão precisar de muito munição, apoios, principalmente das torcidas de seus clubes, o que não é nada desprezível, se considerarmos que Corinthians e Flamengo tem uma estimativa de 65 milhões de torcedores no país.

Muitos argumentos deverão ser utilizados para convencer a Vênus prateada de que o discurso dela não combina com a prática adotada por sua equipe de marketing televisivo. Ela está matando a galinha dos ovos de ouro e o Bom Senso FC precisará justamente provar a ela que sem os ovos jamais conseguiram manter a audiência que vem salvando sua emissora no Brasil.

Neste jogo de interesses sinceramente, decidi torcer pelo time do Bom Senso FC. Espero que eles ganhem de goleada, pois em nenhum outro país uma emissora de televisão domina o futebol tendo exclusividade absoluta sobre o calendário esportivo e a seleção nacional.

2 de dezembro de 2013

Quando a vida imita a arte de forma trágica!

Quase toda absurdidade de conduta
vem da imitação daqueles com quem
não podemos parecer-nos.
Samuel Johnson

Dois episódios me chamaram a atenção neste final e semana. No primeiro deles, um trágico acidente envolvendo um ator de Hollywood morto tragicamente num acidente de automóvel. O jovem Paul Walker de 40 anos de idade era o passageiro de um veículo que explodiu ao bater numa árvore em altíssima velocidade numa avenida de Valencia na Califórnia. Além dele o amigo que dirigia o carro também faleceu na hora do forte impacto.

Por uma trágica coincidência o ator interpretou um motorista veloz na saga “Velozes e Furiosos” sucesso mundial no cinema. Quis o destino que sua morte trágica fosse dentro de um automóvel potente e rápido em plena avenida americana.

A velocidade desenvolvida pelo carro ainda não foi divulgada pela polícia local, mas a julgar pelo monte de ferros retorcidos e pela força do impacto com uma árvore no canteiro da avenida, imagina-se que eles estavam a mais de 200 km/h. No Brasil, recebi na semana passada uma imagem absurda de um jovem dirigindo um Audi A3 na Rodovia dos Bandeirantes (Campinas – SP) a mais de 240 km/h apostando corrida com duas motos potentes de mais de 1.000 cilindradas.

O celerado ignóbil colocou sua vida, de seus passageiros e de dezenas de inocentes em outros veículos apenas para provar que seu carro provavelmente presenteado pelo papai era mais rápido que tudo nesta vida. Por pura sorte não houve um fim trágico, nem acidentes a se lamentar, apenas as imagens que chocam e demonstra a falta de capacidade de algumas pessoas à frente de um volante de automóvel.

A futilidade e a banalização da vida é algo que salta aos olhos nos dias atuais, onde jovens perdem suas vidas em troca da chamada adrenalina que na verdade não passa de uma grande e profunda estupidez humana. Nos EUA onde as leis são rígidas e as penas pesadas e o cumprimento delas se dá obrigatoriamente em regime fechado acidentes como o que vitimou Paul Walker são raros. No Brasil onde milhares de pessoas morrem vitimadas por acidentes nas ruas, avenidas e estradas brasileiras temos quase um acidente fatal a cada 20 minutos. Anualmente são milhares de mortos, inválidos dando bilhões de prejuízos à economia do país.

Uma rápida consulta ao INSS pode com certeza comprovar os dados alarmantes de acidentados, mortos e inválidos que deixam de levar uma vida normal tendo prejuízos irreparáveis e afetando suas vidas bem como, a capacidade ativa do país.

Leis existem nos EUA e no Brasil, a diferença está nas penas aplicadas aos infratores e na execução das mesmas. Enquanto nos EUA o cidadão perde o direito a dirigir e pode ficar muitos anos na cadeia em regime fechado, aqui no paraíso da impunidade, nada acontece com ninguém. 

Assista ao vídeo numa estrada brasileira antes que seja censurado ou apagado:
http://www.youtube.com/watch?v=5YnCvpQ-qko