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10 de novembro de 2013

Completamente sem noção e bom senso!

Tem políticos que aspiram tornar-se Mickey Mouse...
Ser tão encantador que as pessoas esqueçam que eles são ratos.
Autor desconhecido
Sou brasileiro, amo meu país, acredito em seu povo, porém, tenho consciência de que em nosso solo habita a pior espécie de classe política do planeta. A escória da humanidade encontrou lugar para se materializar ao longo dos últimos quinhentos anos no Brasil. Alguns morrem, porém outros tantos já nasceram e estão usando a política em benefícios próprios e de seus pares, amigos e familiares.

Um exemplo disso está sendo percebido no Rio de Janeiro, onde o prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral, transformaram a escolha da cidade como uma das sedes da Copa do Mundo e como próxima cidade a abrigar a Olímpiada em 2016 como plataforma pessoal de suas candidaturas.

Ocorre que a cidade está gastando uma soma imoral, indecente e sem precedentes sem que haja transparência total dos gastos, sem que haja parcimônia no uso do erário e principalmente sem que haja clareza de como será utilizado o legado das obras. Em especial, da Vila Olímpica e das instalações caríssimas que estão sendo erguidas a peso de ouro num país que carece de saneamento básico, unidades de saúde com qualidade e Educação para seus filhos.

Mas como são os políticos que decidem tudo que eles querem e não a sociedade de forma transparente e democrática, o Rio de Janeiro está construindo obras e pondo em risco a sua economia e estabilidade econômica do país, visto que os recursos são federais pagos pela sociedade através de nossos impostos.

A desfaçatez é tanta que mesmo com cronogramas atrasados, com obras por licitar mesmo estando a mil dias da realização dos jogos, o Prefeito Eduardo Paes tem a coragem de dizer que a Olímpiada RJ/2016 colocará Barcelona/92 no chinelo.

Os Jogos da XXV Olimpíada foram realizados em Barcelona, Espanha, cidade do então presidente do Comitê Olímpico Internacional, Juan Antônio Samaranch, entre 25 de julho e 9 de agosto daquele ano. Foi à primeira edição desde Munique 1972 em que todos os Comitês Olímpicos Nacionais estiveram presentes, totalizando 169 nações que enviaram 9356 atletas.

Durante a preparação dos Jogos, a cidade de Barcelona experimentou grandes mudanças na infraestrutura que ocorreu na execução e construção de estradas e telecomunicações, e alterações de todas as partes da cidade, tornando-se uma característica diferente. Os jogos em si foram caracterizados por um estilo mediterrânico e de hospitalidade calorosa. Sendo considerada por muitos como a Olímpiada exemplo em virtude da transparência dos gastos, da dotação orçamentária e do legado imenso que ficou para os moradores da Capital da Catalunha.

Ou o Senhor Eduardo Paes não conhece Barcelona, nem esteve nos jogos ou na Vila Olímpica ou estava completamente fora do eixo quando disse que a cidade do Rio de Janeiro irá suplantar Barcelona.

Basta olhar os noticiários diariamente e perceber que o RJ está com a Lagoa Rodrigo de Freitas totalmente imunda, com mais esgoto que oxigênio e que o trânsito da cidade é um caos, seus morros possuem facções criminosas que dominam até o ir e vir dos moradores, bem como do comércio local. Como que o Prefeito de uma cidade que tem suas escolas fechadas a mando dos traficantes pode se arvorar em dizer de forma mentirosa que fará uma Olímpiadas melhor que uma cidade de primeiro mundo como Barcelona?

Somente um fanfarrão poderia supor que essa falácia pode se tornar realidade um dia no século em que vivemos. Barcelona tem uma das mais modernas coletas de lixo reciclável do mundo. Suas obras intactas não estão pichadas como as fachadas dos prédios cariocas. Não tem favelas nem a nossa violência nos morros. Seu policiamento não mata Amarildo’s em UPP’s que deveriam servir ao povo.

Comparar as cidades é sempre possível, mas comparar suas administrações é impossível. Barcelona é governada por gente séria, enquanto Eduardo Paes não é exemplo de administrador moderno. Vive como tantos outros prefeitos de ilusões através de factoides e da facilidade que a emenda da reeleição comprada por FHC permitiu a políticos como ele e tantos outros no Brasil.


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