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24 de setembro de 2013

Comunicação - Das conversas às Redes Sociais!

Mais do que máquinas precisamos de humanidade. 
Mais do que inteligência precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido.
Charles Chaplin


O primeiro serviço organizado de difusão de documentos escritos que se tem notícia remonta há 2400 anos antes de Cristo, tendo surgido no Antigo Egito, quando os faraós usavam mensageiros para a difusão de decretos em todo o território do Estado.


Os Correios tiveram sua origem no Brasil a 25 de janeiro de 1663. Em 1931 o decreto 20.859, de 26 de dezembro de 1931 funde a Diretoria Geral dos Correios com a Repartição Geral dos Telégrafos e cria o Departamento dos Correios e Telégrafos.


A ECT foi criada a 20 de março de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações mediante a transformação da Autarquia Federal que era, então, Departamento de Correios e Telégrafos (DCT).


Esta introdução procura situar no tempo e no espaço o período que vivemos nos comunicando através do contato pessoal, das boas e velhas conversas nas residências e muitas vezes nas varandas e nas calçadas, houve um tempo em que isso não representava perigo algum para o cidadão no Brasil.


Quando as pessoas estavam distantes usavam a caneta, o papel de carta ou de pão como diziam antigamente e escrevia-se tudo que vinha ao coração. Aplacava-se a saudade, falava-se de amor, contavam histórias, escreviam até receitas de bolos. Bons tempos, mas o tempo passava devagar naquela época da nossa tenra infância, assim ao menos imaginávamos inocentes.


Surgia então o telefone na vida de alguns brasileiros, poucos, é verdade, raros os vizinhos que o possuíam, mesmo assim, ainda mais raros eram os interlocutores, foi um processo lento e custoso até chegarmos ao estágio em que a maior parte possuía uma linha e um aparelho em suas casas.


Com certeza muitas pessoas passaram por este período sem ter possuído uma linha telefônica em casa, porém não será de estranhar que tenham hoje em dia dois aparelhos celulares a disposição. Coisas da modernidade, coisas do Brasil enfim, gigante eternamente adormecido, que raramente se impõe com a grandeza que dele se espera.


Aos poucos as cartas, cartões postais, cartões de Natal foram sendo deixados de lado, poucos usavam este meio para se comunicar. O telefone também foi deixando de ser o grande elo entre pessoas, famílias e começou a era da informática.


Primeiro de forma tímida e com alcance limitado devido ao preço e ao efeito do desconhecimento, inclusive de seu alcance futuro. Mas a revolução foi rápida nas vidas das pessoas, grande porte, mainframe, microcomputador, PC, e surge então a internet.


Com ela a possibilidade de substituir paulatinamente o telefone, enterrando momentaneamente o uso dos correios. Com a internet, surgem os e-mails, forma rápida e certeira de comunicação no Sec. XX e XXI. Quando pensávamos que aquilo seria duradouro, chegam às redes sociais, uma avalanche de informações e com o tempo os e-mail começam a ficar escondidos e raros.


Hoje percebo que muitos já começam a enjoar da utilização do Twitter, sendo que, muitos nem o utilizaram em tempo algum, preferindo o Facebook, Instagram ou ainda o Foursquare. Como será em 2020? 2030? Que novos meios serão inventados? Ou será que a sociedade moderna voltará a usar os meios antigos? Será que teremos mais avanços e menos pessoalidade e contatos?
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger e Gestor Público.

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