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15 de outubro de 2012

Segurança Pública - Não é isso que queremos

Basta que tenhamos alguns crimes de tipologia diferente ou que não estavam acontecendo com frequência e a Polícia Civil ou a Militar aparecem na mídia escrita dando alertas ou avisos para o cidadão comum se prevenir daqueles crimes.

Isto me irrita há muito tempo, pois pagamos impostos em profusão e tivemos parte do nosso patrimônio dilapidado em privatizações para justamente sobrar dinheiro para Educação, Saúde e Segurança Pública.

Portanto, ao invés de conselhos da polícia, quero segurança para garantir o meu direito constitucional de ir e vir. Quero ver a polícia realizando prisões com base em trabalho científico de alta tecnologia. Exijo perceber a presença do policiamento de forma ostensiva em ações preventivas e corretivas.

A cúpula da secretária de segurança deveria mandar recados para o Poder Judiciário, que é refém da sua própria política de criação de benefícios para bandidos de alta periculosidade. Chega de indultos, chega de insultos como visita intima, chega de benevolência com quem nas ruas mata e mutila famílias inteiras.

Soltamos todos os criminosos antes de serem julgados, não prendemos quase ninguém em virtude do sistema penitenciário estar com déficit enorme de vagas. Mas sempre lemos avisos da polícia de como devemos nos proteger dos pulhas que ficam a solta nas nossas ruas. Sempre com a mesma ladainha:
è Não saia de casa sem olhar para fora antes;
è Não entre em sua residência sem antes verificar tudo ao redor;
è Não saia de casa de preferência, fique dentro dela rezando para que o bandido não venha até você;
è Não deixe os vidros abertos do seu veículo;
è Tome cuidado ao parar em semáforos ou se puder passe no vermelho e reze para não ter câmeras te multando;
è Ande nas ruas e verifique tudo ao seu redor, seja um policial treinado e aprenda a como observar o perímetro ao seu redor;
è Enfim, evite ser sequestrado, estuprada, assaltado após ás 18h00min horas, pois as delegacias estarão fechadas e você não terá como reclamar nem fazer B.O.

Os soldados e demais membros das corporações policiais não são responsáveis pela crescente onda de crimes, ao contrário, tentam com as ferramentas que lhes são fornecidas pelo Estado fazer o melhor. Correm risco de vida mesmo em suas folgas.

O governo do Estado em SP tem pavor de contratar policiais, quando entrou em 1995 o efetivo era compatível com o número de brasileiros que viviam em nosso Estado. Hoje, passados 18 anos de gestão do mesmo partido, temos um enorme déficit de policiais a serviço da segurança da sociedade paulista.

O problema da segurança não é restrito a ausência de policiais, porém, não pode ser tratado como se o cidadão comum fosse um desavisado que teimasse em ser descuidado e caísse nas garras da criminalidade. Vamos agir com intensidade e inteligência. Acorda Governador!

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