Seguidores

21 de setembro de 2012

Religião pode, mas não deveria se misturar com políticos.

Estamos vivendo um período de campanha eleitoral no Brasil, com acirradas disputas para eleição de vereadores e de prefeitos em todas as cidades do país. Vamos definir aquilo que mais nos diz respeito em nossa vida em sociedade, ou seja, no município em que vivemos elegeremos quem vai legislar e administrar nossos recursos e zelar pelo patrimônio público.


Sendo assim, a eleição deste ano se reveste de zelo especial, de muito cuidado e deveria ser levada a sério por todos os eleitores do país.


Chama a minha atenção que alguns candidatos em São Paulo na briga por uma vaga de Prefeito da maior e mais complicada cidade do país, do maior orçamento e também dos maiores problemas administrativos estejam misturando eleição com religião.


Claro que os lideres religiosos podem opinar, vivemos numa democracia, porém deveriam ter redobrado cuidado com são seus interlocutores nesta campanha. Penso que muitas religiões estão sendo usada com interesses escusos e mesquinhos por candidatos ignóbeis e muitas vezes sequer praticantes de uma religião qualquer.


A política brasileira não é exemplo de ética e honestidade para entrar em templos, igrejas, salões de orações etc. Alguns dos nossos políticos não são modelos de vida para ninguém. Seria excelente que os fiéis fossem orientados com relação ao sistema eleitoral e outras informações importantes, mas daí a induzir votos para este ou aquele candidato é inaceitável.


Por trás de apoios, normalmente vem cobranças, exigências, com as quais nossa classe política está acostumada a praticar. Haja visto o que as tais coligações fazem hoje em dia para receber cargos e verbas em troca de seus apoios partidários.


Os fiéis devem desconfiar de tudo e de todos, agradeça a informação e o empenho do seu Pároco, Pastor, Monsenhor, Bispo, mas vote com sua consciência, vote limpo, vote em quem você acredita e não em quem alguém com interesses que você desconhece está lhe pedindo em nome de sua religião.


Nesta turminha ninguém é santo, aliás, muito longe disso, não praticam nada que esteja próximo de algo puro. Seus interesses políticos são mesquinhos, ateus e estão ligados a poder, dinheiro e muita corrupção. Olho vivo!

Um comentário:

Sonia Salim disse...

Na verdade, Rafael, muitos políticos estão usando esses meios para alcançar facilmente uma massa que não reflete tanto, mas segue seus líderes sem pensar no que isso poderá proporcionar no seu dia a dia.
Esses líderes religiosos sabem que podem manipular os seus fiéis e está fechada aí uma cadeia de corrupção.
Mas não nego o direito de políticos terem o seu seguimento religioso e praticar o seu culto a Deus. O que recrimino é o abuso de poder porque os que praticam isso sabem muito bem o que estão fazendo.
E para não ficar só em palavras quero deixar aqui um texto para refletirmos: 1 Samuel 8.1-22.

Muito pertinente o seu texto.

Grande abraço!

Sonia Salim