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30 de abril de 2011

Os vereadores de Bauru querem, o povo não!

Em Bauru, uma cidade cuja população de 350 mil habitantes sofre com a falta de saúde pública, reclama da ausência do poder público na resolução dos problemas em seus bairros, da Dengue que castiga e mata, os vereadores querem de uma vez só propor duas medidas no mínimo controversas para a sociedade.

A primeira seria a proposta obscena do aumento de 16 para 21 ou 23 vereadores na cidade a partir de 2012. Os números desejados pouco importam, vale para a maioria dos cidadãos honestos da cidade que este suposto aumento não combina com a produtividade atual.

Demanda existiria se houvesse contrapartida dos Edis atuais, porém, no nosso cotidiano vemos que um ou dois, no máximo três vereadores fazem jus ao seu mandato, os demais apenas aparecem nas sessões às segundas feiras e depois vão cuidar de seus afazeres pessoais.

O que o Brasil inteiro menos precisa e Bauru está contida nesta situação é de novos políticos, precisamos de muitas coisas, como obras, honestidade, ética e o arregaçar das mangas em prol de uma cidade que está parada no tempo por mais de vinte anos, o resto é balela.

A segunda surpresa que os vereadores nos preparam é ainda mais difícil de entender, estão sondando a opinião pública para tentar nos convencer da necessidade da construção de uma nova Câmara. Ou seja, querem substituir a atual por uma maior e melhor para então, não fazerem nada num lugar melhor e mais suntuoso as nossas custas.

Como isso sairá do bolso dos contribuintes, pouco importa para eles priorizar o pagamento das dívidas e os muitos compromissos que esses políticos têm de resolver para o cidadão bauruense.

A cidade continua esburacada, dois viadutos inacabados sem solução, dívidas com o DAE, Funprev, sem contar que a cidade precisa resolver a questão da construção da Estação de Tratamento de Esgotos, Viabilização do novo aterro sanitário, Equacionamento do atendimento médico que é precário além de fiscalizar e coibir o absurdo loteamento das secretarias para uso partidário.

Eles aprovaram a compra da Estação Ferroviária com a intenção de lá se instalarem, mas isso já não serve mais, como quem vai pagar não são eles, nada como uma nova despesa, pois, certamente isso poderia possibilitar um ganho indireto de algum empreiteiro “cumpadre”.

Igualmente à questão anterior o que a sociedade bauruense menos precisa no momento é da construção de uma nova Câmara, quando na verdade clamamos pela construção de ao menos cinco novos Postos de Saúde, incluindo os três desativados de forma inconseqüente pelo município.

Existe prioridades que devem ser seguidas, basta consultarem a sociedade, seus eleitores e até seus familiares, que com certeza eles irão dizer que a cidade precisa de:

• Estação de Tratamento de Esgotos;

• Novos Postos de Saúde;

• Um novo Pronto Socorro;

• Obras viárias (incluindo término dos dois viadutos);

• Reformas (das escolas e creches com a ampliação da oferta de vagas);

• Instalação de câmeras de vídeo ao menos no centro da cidade para coibir a violência;

• Luta junto ao governo estadual para Duplicação da Rodovia Bauru Arealva; Ampliação da força policial; Investimento maciço na Saúde e Educação;

• Cobrar do Prefeito e sua Vice que de uma vez por todas viajem a Brasília para cumprir a promessa de campanha eleitoral da busca de recursos federais para a nossa cidade. Chega de enrolação com os Edis fingindo não ver o que está acontecendo;

Portanto, jogue no lixo a idéia de aumento de coleguinhas e da construção de nova Câmara, vamos fazer o simples – Trabalhar em dobro! Honrar seus mandatos e lutar por uma Bauru melhor.

28 de abril de 2011

Não Faz Sentido! - #PrecoJusto

Venho usar este espaço para divulgar um protesto que contém uma campanha proposta pelo jovem Felipe Neto na internet. A sua luta é contra os altos impostos que estão embutidos em praticamente todos os produtos fabricados em território nacional e nos produtos importados, cujos preços lá fora são muito menores que os praticados aqui no país.

A campanha se chama #preçojustojá e tem meu total apoio, enviei o link atraves do twitter, facebook e para meus amigos na caixa postal de meu e-mail. Espero que todos que concordem possam aderir, entrando no site e colocando seus dados como apoio a campanha.

O endereço do site que aparece no vídeo é http://www.precojustoja.com.br/ e não custa nada tentarmos através desta simples ferramenta lutarmos contra essa escória que nos governa para que saibam que não concordamos com os preços dos produtos que consumimos. Ou queremos consumir e cujos preços justos são muito inferiores em países como Argentina, Uruguai, EUA e tantos outros, onde os governos não são corruptos e nem roubam seus contribuintes descaradamente como o nosso governo.

Sempre ouço pessoas reclamando, poucos tomam alguma atitude pró-ativa, ninguém usa seu precioso tempo para incomodar os poderosos, sejam eles  governantes ou políticos, ambos sustentados com nosso dinheiro, logo, temos obrigação de faze-lo, a eleição não termina jamais na apuração, mas sim ao final do mandato, quando recomeça o ciclo seguinte. 

A falta de vigilância da sociedade é o que eles mais querem, quanto menos incomodarmos melhor para os que não prestam, portanto, creio, sejam motivos suficientes para não deixa-los em paz.

Vejam o vídeo e acessem o site, além de divulgarem a seus amigos e conhecidos em geral.

25 de abril de 2011

Carga tributária sobre diversão em casa

“Só há duas opções nesta vida:
se resignar ou se indignar.
E eu não vou me resignar nunca".
Darcy Ribeiro

Vivemos no Brasil uma ditadura dos impostos que recaem sobre tudo que o brasileiro usa, compra e para tudo que o governo arrecada, quase nada retorna em serviços de qualidade na educação, saúde, segurança e obras de infra-estrutura.

Mas o que poucos sabem ou ao menos observam é que na maioria dos produtos comercializados em nosso país está embutido um percentual enorme de tributos, seja o produto importado ou fabricado dentro do país.

Nada escapa da sanha governista por recursos, nada mesmo, desde um saquinho de pipocas ou do ingresso do cinema, tudo vem com tributação sobre o produto ou serviço utilizado.

No campo da diversão não é diferente, vejam abaixo:

Aparelho Toca CD       47,25%
Aparelho MP3 ou Ipod  49,45%
Notebook (+de 3 mil)  33,62%
Aparelho DVD             51,59%
Televisor                   44,94%

Ou seja, quando estamos vendo um filme através de um DVD em nossa sala junto com nossa família, não temos noção momentânea de quanto imposto estão embutidos na nossa frente, quer seja no Televisor, Aparelho de DVD, Blue Ray, ou no Toca CD ou MP3.

Nossos governantes não estimulam a fabricação de produtos pelas empresas nacionais, ao contrário cobram delas muitos impostos. E para que nossos governantes precisam de tanto dinheiro?

Na verdade para poder fazer frente à trilionária dívida interna do país, que cresce mais que a criminalidade e o buraco da camada de ozônio. Lamentável, mas é a pura realidade, gastam mais com a máquina pesada do que com investimentos em obras e serviços.

Contratam de forma equivocada, torram dinheiro com publicidade e despesas desnecessárias ao invés de cortar gastos que poderiam equilibrar as contas.

E assim, o brasileiro vai sustentando esta máquina de engolir dinheiro chamada Governo Brasileiro. Um filme de horror sem suspense e com final macabro.

21 de abril de 2011

Brasil - Um canteiro de promessas vazias

“Se você planta a tragédia, você colhe o fracasso.
Se você planta o positivo, você colhe o sonho realizado”
Jaime Lerner

No passado não muito distante eu ouvia a expressão “esta cidade está um canteiro de obras”. Eram outros tempos, havia políticos interessados no desenvolvimento da cidade, no crescimento e na visão do futuro. Tínhamos políticos visionários.

Hoje percebo que não existem mais políticos com essa nobre preocupação, querem apenas vender o patrimônio público ao invés de efetuarem reformas administrativas baseadas em conceitos da administração moderna. Preferem terceirizar a outros o papel que sempre coube ao Estado.

São tempos em que os governantes aparecem muito antes das eleições onde fazem promessas inócuas que jamais serão cumpridas. Depois de eleitos somem em três meses e não executam nem cinqüenta por cento do que prometeram em rádio e televisão.

O país se comprometeu a realizar Copa do Mundo de Futebol em 2014 e Olimpíadas no RJ em 2016. Entretanto, desde que conseguiu este feito, o governo federal não mexeu um dedo sequer na direção de efetuar as obras de infra-estrutura necessárias para abrigar as duas competições.

Os aeroportos do Brasil não suportam nem os feriados nacionais nos dias atuais, que dirá um evento da magnitude de uma Copa do Mundo, onde os deslocamentos são constantes.

Aqui em SP, a Hidrovia Tietê-Paraná acaba de receber no papel a promessa de investimento de alguns bilhões de reais. Há muitos anos isso acontece com a mesma freqüência, não as obras, nem o investimento, apenas as promessas.

O Rio Tietê há três anos não recebe limpeza em seu trecho urbano, sendo mais um dos facilitadores para as enchentes em São Paulo, se o maior rio não recebeu o tratamento devido, que poderemos esperar de seus afluentes? O PSDB governa SP há 17 anos, tempo suficiente para realizar muitas obras, mas seu currículo é pobre, suas propagandas são impressionantes.

O PT dizia que faria muito após chegar ao poder e após oito anos tem propagandas, mas não tem conteúdo, não implantou o trem bala, não reformou aeroportos, não construiu estradas e nem reformou as existentes. Não vejo obras grandes, não vejo desenvolvimento sustentado.

O problema não está nos partidos e sim na falta de caráter dos seus ocupantes, eles mal acabam de se eleger e já estão preocupados com duas coisas, a saber:

1. Atender seus correligionários com cargos e benesses diversas como forma de quitarem suas “dividas de campanha”;

2. Se prepararem para as próximas eleições. Sempre de olho em reeleições ou em cargos maiores e mais rentáveis. Nada mais!

13 de abril de 2011

Carta ao Ministro da Ciência e Tecnologia

Senhor Aloísio Mercadante
Ministro da Ciência e Tecnologia

Venho por meio da ouvidoria do MCT, até porque não existe outra forma de contato direto com Vossa Excelência, para tecer algumas considerações como cidadão que cumpre seus deveres nesta sociedade brasileira em que vivemos e pressupõe que tem o direito de expor suas idéias ao governo brasileiro da qual o senhor é parte importante.

A questão que desejo abordar é com relação a sua entrevista em Pequim na China, quando o senhor cita que "O governo brasileiro poderá taxar os proprietários de veículos movidos a gasolina sejam eles nacionais ou importados, a fim de incentivar o uso do etanol e angariar recursos para o desenvolvimento estratégico do País"

Difícil como cidadão que vive aqui dentro do nosso país e percebe como as coisas funcionam, entender sua lógica perversa em relação à minoria que se utiliza de veículos movidos a gasolina.

O Brasil desviou milhões de hectares de terras altamente produtivas para produção de alimentos para que as mesmas fossem utilizadas na monocultura da cana de açúcar, com o objetivo de incentivar e desenvolver o projeto do pró-Álcool.

O mesmo governo federal concedeu incentivos e até permitiu que a indústria automobilística desenvolvesse o motor com tecnologia "Flex". Motor que obviamente consome muito mais combustível e que em 99% dos carros usa etanol.

Ou ao menos usava antes que os usineiros resolvessem brincar com a população e começassem a fazer açúcar ao invés de etanol, fazendo com que o combustível chegasse a preços estrelares, claro que o senhor como ministro não abastece o carro, mas com certeza tem acompanhado a evolução dos preços dos combustíveis no país, inclusive a gasolina.

Esta mesma gasolina que tem 25% de etanol, que sofre com adulterações constantes, que tem água em sua composição em excesso e que é vendida no Paraguai e Argentina por um real a menos que no Brasil. Isto num país que alardeou aos quatro cantos do mundo que era auto-suficiente em petróleo. Imagino se não fosse o que estaríamos pagando nas bombas, talvez R$ 3,80 o litro?

Voltando a questão principal, anos depois e com todas as facilidades que o etanol possui na nossa enorme frota veicular, o senhor ainda quer punir parte considerável dos consumidores com um "Novo imposto"?

Senhor Ministro, acho que o que o nosso país menos precisa é de impostos, até porque a gasolina e demais combustíveis já tem uma incidência obscena de impostos e taxas que a fazem chegar ao abusivo preço que pagamos nas bombas.

Logo, penso que o país precisa de investimentos em Educação, Saúde, Segurança Pública, Saneamento Básico, mas nunca, jamais sobre a gasolina ou qualquer outro combustível, que precisam sim, de revisão dos preços para abaixar este preço que é um roubo que está sendo praticado até em cidades ao lado de usinas de álcool e açúcar.

Tributar parte da frota apenas demonstrará que o governo Dilma em nada difere dos anteriores, inclusive de FHC, Collor e Sarney, pois estes criaram impostos a revelia da sociedade sem que tivéssemos retorno palpável em forma de prestação de serviços e de educação, saúde e segurança para dizer o mínimo.

Tributar veículos movidos a gasolina é sinalizar aos usineiros que eles podem ficar tranquilos, o governo bonzinho vai acabar de vez com esta coisa chamada veículo que não utiliza o "seu" (deles) combustível.

Ninguém do MCT pensou em exigir que os novos veículos tenham maior autonomia por exemplo. Assim como o fazem os europeus com suas frotas. Ninguém pensou em buscar fontes alternativas de energia para o país, como energia eólica ou solar por exemplo.

Por fim Senhor Ministro, gostaria de ver o seu ministério assim como todo governo Dilma brigando para reduzir impostos, diminuindo a divida interna que é absurda, lutando pelos brasileiros que pagam muitos impostos e não enxergam melhoras na qualidade de vida.

Mas nunca criando um novo imposto, seja ele com qualquer finalidade, em minha opinião criar impostos é trair os eleitores, é trair o povo brasileiro, já saturado de pagar tantos impostos embutidos em tudo neste país.

Atenciosamente


Rafael Moia Filho

5 de abril de 2011

O ultrajante preço dos combustíveis

O nosso país sofreu durante muitos anos com a dependência total do petróleo vendido a preço de ouro pela OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Eram tempos difíceis onde o Brasil em plena ditadura militar fazia das tripas coração para manter o abastecimento.

Era criança e me lembro das restrições para poder abastecer um veículo, finais de semana os postos ficavam fechados, incluindo estradas. Fechavam a meia noite de sexta feira e só reabriam na segunda feira às seis da manhã.

Os preços eram altos, a inflação e a disparada dos preços do barril por qualquer motivo faziam o liquido precioso subir mais que a grama do ouro. Sempre que havia reajustes anunciados pelo governo as filas nos postos davam voltas em quarteirões.

Pois com o passar dos anos o Brasil conseguiu dominar a tecnologia para usar o etano álcool combustível em sua frota. A princípio com motores a álcool e a gasolina separados. No início da década de ’80 começaram a circular vários modelos a álcool e os proprietários começaram a transformar seus antigos carros movidos a gasolina para álcool.

O novo combustível era mais barato, menos poluente e começou a cair nas graças dos consumidores. Eram outros tempos e a dissidência política começava lentamente em nosso país com a transição do regime para o que temos nos dias atuais.

Com a aceitação do álcool combustível, a indústria automobilística recebe sinal verde do governo federal e começa a desenvolver a tecnologia Flex com motores bi-combustíveis.

Nos últimos 20 anos a Petrobrás descobriu inúmeras bacias de petróleo, além disso, com a descoberta da tecnologia para perfurar na camada do pré-sal, ficamos auto-suficientes em petróleo.

Um cenário perfeito para se ter abundância de combustíveis a preços justos, mas não no Brasil. Aqui o povo deverá pagar sempre um preço maior por tudo independente do que seja, da onde venha e quem o esteja fabricando.

Trocamos milhões de hectares de terras férteis para alimentação por cana de açúcar, incentivos fiscais foram dados, motores Flex garantiram o uso do Etanol, porém a ganância fala mais alto e joga tudo por terra.

Usineiros mandam no negócio e se sobrepõe ao governo inerte do nosso país. Aumentam o preço do álcool para patamares jamais vistos, subvertem a ordem e fazem com que o consumidor use gasolina ao invés do etano. Dizem que preferem exportar açúcar e dão uma banana aos consumidores.

Pela primeira vez o consumidor brasileiro está descontente com o etanol, não com o combustível, mas sim com o preço que já supera o da gasolina nas contas de consumo. O custo do etanol na usina não deve superar R$ 0,40 por litro, mas está chagando ao consumidor por R$ 2,25 o litro em Bauru.

O governo mostra-se incapaz de defender o consumidor, preferindo se omitir diante das consequências que esta situação tem trazido para toda frota nacional de veículos. A inversão do consumo faz com que a gasolina comece a desaparecer de algumas bombas. Com isso seus preços disparam e em breve teremos um caos.

Nossos governantes se acostumaram nos últimos 16 anos a aumentar a arrecadação tributária como forma de disfarçar o déficit interno, gigantesco e sem freios. Com isso, sempre que uma medida deve ser tomada e interfira na arrecadação ela fica jogada meses num canto. Essa omissão faz com que as premissas iniciais que justificaram a adoção do etanol sejam todas jogadas no lixo da história.

Afinal de contas o combustível poluente voltou a ser usado e com preços ainda mais atrativos que o xodó dos usineiros gananciosos.

O biogás morreu quando Evo Moralez o tresloucado índio boliviano tomou posse alguns anos atrás, portanto não resta ao governo do Brasil nenhuma alternativa que não seja tomar novamente as rédeas do processo e mostrar se governa para o povo com o povo.

Ou o governo assume para todos que se apequenou diante de seus investidores de campanhas políticas que ao que tudo indica são como diria Antonio Rogério Magri – “Imexíveis”.