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5 de maio de 2009

ONGs - Da concepção à realidade no Brasil

Com certa freqüência temos encontrado notícias de algumas Organizações Não Governamentais que recebem dinheiro do governo, sob os variados títulos, muitas vezes percebe-se que por trás da ONG estão partidos políticos, pessoas influentes do próprio governo, etc. Com isso algumas organizações acabam virando noticia em páginas policiais, por fraudes, desvio de funções e de verbas públicas.
A quantia destinada pelo governo federal para as ONGs chama a atenção até dos leigos e deixam a todos preocupados, pois por trás da verdadeira essência dessas organizações podem estar os mesmos espertalhões de sempre, afinal, no Brasil onde há dinheiro sempre é preciso muito cuidado, pois cedo ou tarde golpes viram ao conhecimento público.
As organizações chamadas de Organizações Não Governamentais conhecidas pelo acrônimo ONG, são associações do terceiro setor da sociedade civil sem fins lucrativos, que se declaram com finalidades públicas e que agem em diferentes áreas da nossa sociedade. Estão na defesa do Meio Ambiente, do Menor, do consumidor, etc.
O sociólogo Betinho assim definia as organizações não governamentais: “Uma ONG se define por sua vocação política, por sua positividade política: uma entidade sem fins de lucro cujo objetivo fundamental é desenvolver uma sociedade democrática, isto é, uma sociedade fundada nos valores da democracia – liberdade, igualdade, diversidade participação e solidariedade. (...) As ONGs são comitês da cidadania e surgiram para ajudar a sociedade democrática com que todos sonham”.
Recentemente a empresa Petrobrás torrou um milhão e quatrocentos mil reais no nordeste através de uma ONG, cuja vice-presidente é membro do Partido dos Trabalhadores no local. A discussão é por que uma ONG deve intermediar um assunto que a empresa pode facilmente licitar ou contratar ou até comprar com seu próprio esforço e pessoal?
É sabido que uma ONG não tem valor jurídico no Brasil, é também por demais sabido que as mesmas podem complementar o trabalho do Estado, entretanto o que é imoral e pode ser ilegal é a participação conveniente de pessoas ligadas a interesses escusos travestidas de ONGs. Isso precisa ser apurado e passado a limpo pelo Ministério Público o mais rápido possível.
Algumas pessoas que manipulam o erário no Brasil perderam a vergonha por completo e se utilizam de quaisquer mecanismos para obter verbas públicas ou até privadas. Não existe discernimento e essa gente quer roubar o mais que conseguir alcançar. Nesse sentido é preciso que consigamos distinguir o joio do trigo, separando e punindo aqueles que venham a denegrir a imagem das organizações (maioria) sérias que atual por causas sérias no país.

Um comentário:

AIAS disse...

É Moia não é fácil.

Parabéns, meu amigo.
Ainda teremos que trabalhar muito para mudar alguma coisa.
O que esta faltando é mais fiscalização das autoridades competentes.

Um forte abraço, de seu amigo Mario Augusto.