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31 de outubro de 2008

Bancos - Lucro certo e respeito zero

Se existe uma profissão lucrativa e sem riscos no Brasil, essa é a de banqueiro, quanto maior o seu banco e o seu poder de fogo, mais ricos são os seus donos. Os bancos que eventualmente quebram são pequenos no Brasil, geralmente usados para operações escusas como a lavagem de dinheiro, a sonegação fiscal e outros crimes federais.
É uma moleza poder operar num sistema benevolente, coadjuvado por uma justiça lenta, demorada em demasia e sempre favorável ao mais forte. Seu poderio econômico engole sindicatos, fiscalizações, leis e só não derruba ou enfrenta o Banco Central, de resto manda e desmanda na nossa vida.
Eles auferem lucros bilionários, quantias exorbitantes sem, no entanto investirem em remuneração e qualificação profissional de seus parceiros (empregados deveriam ser tratados dessa forma), compatíveis com suas importâncias na instituição.
Ao invés disso os bancários são tratados algumas vezes como escravos, meros vendedores de produtos, sem direito a nada exceto trabalhar sem reclamar. Os salários são corrigidos pelo menor índice todo ano, em contrapartida a correção dos juros e das dívidas executados pelos banqueiros, que são estratosféricas.
Para os correntistas uma das piores coisas além das taxas abusivas, dos juros estonteantes do cheque especial e das obscenas taxas para empréstimos é sem sombra de dúvidas a falta absoluta de segurança dentro das agências e em seus quiosques. Os banqueiros deveriam ter vergonha e o governo atitude para exigir a colocação imediata de alguns itens para a segurança dos clientes, como por exemplo:
1. Os cartões dos bancos deveriam ser à prova de clonagens e fraudes;
2. Câmeras embutidas nos quiosques e nas agências, com imagens sendo gravadas e depois enviadas para uma central de segurança;
3. Segurança efetiva nas agências, pois é usual alguém retirar uma quantia acima de mil e quinhentos reais e ser assaltado no estacionamento do Banco ou na primeira esquina. Essa coincidência chama-se “Falta de Interesse do Banqueiro” em relação ao seu cliente.
4. A Federação Nacional do Comércio deveria exigir que os bancos tomassem uma providência definitiva quanto aos péssimos clientes que passam cheques sem fundo trazendo prejuízos aos comerciantes, bem como aos cidadãos honestos. Lembro que há não muito tempo atrás se um correntista tivesse seu cheque devolvido duas vezes seguidas sua conta era encerrada e não poderia abrir outra em nenhum estabelecimento bancário por dois anos. Assim deveria ser nos dias atuais onde os “Gersons” brasileiros proliferam aos milhares.
Se assim agissem, os banqueiros deixariam de serem tão mal vistos pela maioria das pessoas e suas instituições seriam até mais respeitadas. É preciso enfim avisa-los, que propaganda não resolve questões de segurança, juros criminosos e atendimento pífio.

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